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VISTORIAS
Coren e PRF vistoriam ambulâncias que circulam pelo Piauí
As vistorias serão estendidas aos municípios de Parnaíba, Piripiri, Picos, Floriano e Valença
Em 05/12/2016 por Jesika Mayara

(Foto: Catarina Costa/G1 PI)

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fiscalizam ambulâncias que circulam pelo Piauí. A primeira etapa das vistorias está sendo realizada em Teresina onde 85% dos veículos apresentaram algum tipo de irregularidade.

Das 21 ambulâncias vistoriadas na capital, apenas três estavam regulares com relação à equipe. As vistorias serão estendidas aos municípios de Parnaíba, Piripiri, Picos, Floriano e Valença.

Ao final das ações, o diretor disse que será emitido um relatório e encaminhará à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) para que sejam realizadas ações preventivas.

Segundo o diretor do Coren-PI, Érik Riceely, a PRF analisou a parte do tráfego e constatou que muitas ambulâncias ofereciam risco para a equipe, muitas estavam sem cinto de segurança e sem estepe.

Uma equipe do Conselho composta por um conselheiro fiscal e um advogado constatou ainda que faltam aspiradores, balão de oxigênio e outros itens importantes para o transporte de pacientes e até mesmo para a segurança dos profissionais, como luvas e avental.

“Isso coloca em risco diretamente a saúde do paciente que já vem num estado debilitado na maioria das vezes, como também a própria equipe profissional que não tem as condições de trabalhar. O objetivo principal do conselho é garantir que essa equipe esteja completa e que sejam profissionais realmente qualificados e habilitados”, disse.

O diretor ainda relatou que durante as vistorias foram constatadas situações absurdas, como a utilização de ambulâncias para o transporte de passageiros.

“Encontramos situações extremamente absurdas como ambulância transportando vinte pessoas juntamente com o paciente, motorista sem habilitação e ambulâncias com 27 multas. O que foi observado é que as condições reais dessas ambulâncias, em sua maioria, são intrafegáveis e não têm a mínima condição de serem liberadas”, relatou.

Fonte: G1

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