A morte de Juliana Marins, brasileira que caiu durante uma trilha na Indonésia, mobilizou a atenção de Alexandre Pato. O ex-atacante se ofereceu para bancar o traslado do corpo ao Brasil. O gesto foi revelado por pessoas próximas ao jogador, que procurou a família após tomar conhecimento da situação.

Juliana morreu na região do Monte Rinjani, um dos principais pontos turísticos da ilha de Lombok. O resgate, de alta complexidade, durou mais de 14 horas e, segundo nota do Parque Nacional que administra a área, foi conduzido de forma intensiva e com "extremo cuidado".

A família foi informada que os custos para trazer o corpo não seriam cobertos pelo governo brasileiro. O Itamaraty citou o decreto 9.199/2017, que regula a atuação consular no exterior. O artigo 257, parágrafo 1º, define que esse tipo de despesa deve ser assumido pelos parentes, sem uso de recursos públicos. O mesmo trecho exclui também gastos com hospitalização, exceto em situações emergenciais e humanitárias.

A atitude ganhou destaque nas redes sociais e levantou questionamentos sobre os limites da assistência a brasileiros em situações extremas fora do país.