Picos(PI), 28 de Março de 2024

Matéria / Geral

Arquiteto faz análise técnica sobre piso da Catedral de Picos  

Tobias falou das possibilidades de troca e de restauração. A decisão será tomada pela comunidade

16/10/2018 - Jesika Mayara

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P40G-IMG-8e009148f5b3cd7606.jpg (Foto: Jesika Mayara)
P40G-IMG-8e009148f5b3cd7606.jpg (Foto: Jesika Mayara)

O arquiteto e urbanista Tobias Bonk Machado, está em Picos, onde visitou a igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios e realizou um laudo técnico sobre o piso do local. A possibilidade de mudar o piso do local dividiu opiniões na cidade.

Agrimensor, especialista em gerenciamento de obras, restauro, sustentabilidade, espaço celebrativo litúrgico e arte sacra, o profissional falou sobre a possibilidade da troca ou da restauração revestimento da igreja.

“Estamos aqui há alguns dias fazendo uma análise não só do piso, mas de toda a estrutura da catedral. A arquitetura desta igreja aponta o estilo neogótico que passou por adequações. O piso de ladrinho hidráulico, que é muito bonito, está muito degradado, muito sujo, com diversos desnivelamentos e muitas peças quebradas, faltantes e trocadas. Durante reuniões falei que há sim a possiblidade de restaurar e de colocar um piso novo, essa decisão será tomada única exclusivamente pela comunidade de Picos, como técnico apenas falei das possibilidades de cada uma”, explicou Tobias Machado.

O profissional ressaltou que ao optar pela restauração é preciso saber se a mesma irá ter durabilidade. “Fizemos algumas sugestões, várias coisas deixaram o piso dessa forma, talvez a forma que ele foi colocado, como foi feito a fabricação do piso, entre outros. Há muito a ser considerado levando em conta o solo e as condições climáticas da cidade. Ou seja os dois lados, a restauração e a implantação de um novo piso, devem ser pesados igualmente”.

A diocese espera um parecer judicial para que a reforma passe por uma nova consulta pública, onde a comunidade irá definir se haverá a troca ou restauração do piso. Qualquer uma das duas opções deverá durar cerca de três anos.

Apesar de não querer dar sua opinião pessoal sobre a decisão a ser tomada, o arquiteto falou que acredita que possa haver um meio termo. “Na minha visão de técnico e restaurador é não se fazer uma troca completa e sempre deixar registros e deixar testemunhos daquilo que foi o piso um dia. Esse é um papel que não cabe a mim e sim a população de Picos, o fato é que sabemos é que o piso não está em seu melhor estado”.

 

 

 

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