(Foto: Mateus Silva)

(Foto: Mateus Silva)

Na tarde desta quinta-feira, 13 de outubro, a Câmara Municipal de Picos rejeitou o projeto que autorizava o município a contratar um financiamento para à infraestrutura e saneamento no valor de R$ 30 milhões. Na ocasião, os 09 vereadores da oposição votaram contra e o projeto foi rejeitado.

O projeto previa a contratação de empréstimo no valor total de R$ 30 milhões e seria viabilizado por meio de operação de crédito junto a Caixa Econômica Federal. O dinheiro seria investido na instalação de uma usina de asfalto; na implantação de uma usina fotovoltaica; na contrução do Centro Administrativo Municipal; na reconstrução do Mercado Público do Junco; na pavimentação de vias pública urbanas e na aquisição de veículos, máquinas e equipamentos.

Na ocasião, foram contra a aprovação do projeto os vereadores Hugo Victor (MDB); Zé Luís (MDB); Marcos Buriti (PTB); Eriberto Filho (PP); Rinaldinho (MDB); Valdívia Santos (PT); Wellington Dantas (PT); Antônio Moura (MDB) e Toinho de Chicá (PP). Já os vereadores da base governistas Dalva Mocó (PTB); Maté (PP); Pedro da Coca (MDB); Filomeno Portela (PP) e Pedro Pio (PP) foram favoráveis a aprovação.

Para o prefeito de Picos, Gil Marques de Medeiros, os vereadores oposicionistas votaram contra um projeto de interesse da população de Picos. “Eles votaram contra um projeto de muito interesse da população, esse dinheiro foi destinado pelo presidente Jair Bolsonaro para todas as prefeituras do Brasil, e para Picos, foram R$ 30 milhões, e aqui iríamos fazer uma usina de asfalto e levar infraestrutura para a cidade e para o interior do município”, frisou.

Gil Paraibano ainda destacou que o município perdeu uma grande oportunidade. Ele também explicou sobre o empréstimo e os investimentos que seriam feitos no município.

“Picos perdeu a oportunidade de ter uma usina de asfalto, um centro administrativo, pois temos mais de 10 casas alugadas, uma usina solar que iria cobrir toda energia da saúde, educação e mais de 100 postos artesanais do município. Além disso, também dava para reconstruir o Mercado do Junco, o dinheiro dava para fazer isso tudo, estava tudo dentro do projeto. O avalista seria o Governo Federal, amanhã ou depois a dívida poderia até mesmo ser perdoada”, afirmou.

O procurador Geral do Município de Picos, Antônio Júnior, explicou que o projeto poderá ser votado novamente no próximo ano legislativo, mas não há garantia que o financiamento ainda estará disponível.

“O município de Picos perdeu a oportunidade de ter um grande serviço para a população picoense. O projeto pode voltar a pauta no próximo ano legislativo, porém, não sabemos se o Governo Federal vai disponibilizar esse dinheiro novamente, então perdemos a oportunidade. Tínhamos este ano para apresentar esse projeto de lei, mas infelizmente foi rejeitado”, explicou.

De acordo com o presidente da Câmara de Picos, vereador Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha, o projeto rejeitado era de grande relevância para Picos. Ele ainda destacou que a oposição não pensou no desenvolvimento da cidade.

“É um projeto de grande relevância que trazia benefícios para nossa cidade como a aquisição de uma usina de asfalto, Mercado do Junco, centro administrativo e também na instalação de uma usina fotovoltaica, certamente iria fazer com que o município não tivesse que pagar mais para a Equatorial. Eu acredito que a oposição não pensou no desenvolvimento da cidade, pensou apenas no fato de ser oposição, eu acredito que foi mais uma questão política, e isso é ruim para a cidade. No entanto, é um direito de qualquer vereador escolher o que deve votar ou não”, pontuou.

Fonte: Cidades na Net