Picos(PI), 21 de Maio de 2024

Matéria / Política

Governador diz que violência é desafio Nº 1 em 2016 e pede ajuda dos deputados

Wellington esteve hoje (02) pela manhã na Assembléia Legislativa, onde leu a mensagem anual do Executivo aos deputados estaduais

02/02/2016 - João Paulo

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b964821bdb5f473d15fab02ac258.jpg Governador discursa na tribuna da Assembléia (Foto: Tiago Amaral)
b964821bdb5f473d15fab02ac258.jpg Governador discursa na tribuna da Assembléia (Foto: Tiago Amaral)

Ao abrir o ano Legislativo Estadual, o governador Wellington Dias (PT) admitiu nesta terça-feira (2) que o desafio Nº 1 a ser enfrentado em 2016 será o de reduzir os  índices de violência no Estado.

Segundo Dias, o maior número é de assassinatos e a criminalidade tem "engordado" como um negócio. Em seu discurso que durou mais de meia hora na abertura do Ano Legislativo, Wellington Dias pediu ainda que os deputados criassem uma comissão para ajudar o Governo a apontar soluções para o problema da criminalidade.

“Precisamos considerar que os assassinatos são o principal problema neste debate. O que aprendi? Que as pessoas atuam com muita experiência e a medida que dá certo e têm êxito ela engorda e cresce como um negócio. O primeiro ponto é estancar o número de homicídios”, declarou Wellington Dias.

Wellington Dias contabilizou que um grupo de 4500 pessoas - que estão nos presídios - "aflige" atualmente a sociedade, e que destes, somente mil oferecem riscos de fato. Segundo ele, novos investimentos no interior e outras cidades deverão ajudar no trabalho integrado nessa área. Para o governador a solução estaria na criação de penas alternativas e na ampliação das condições de julgamento.

“O ponto que atinge mais o sistema são roubos e furtos, é o revólver apontado na cara, na residência, no comércio e na gasolina. Queremos reduzir isso. Alguém que se envolveu em uma briga de bar pode ter uma pena alternativa. Já estamos experimentando o uso de tornozeleira, colocando para trabalhar e ampliar as condições. A medida que se tem um julgamento temos condição de fazer um plano de ressocialização”, pontuou o governador.

Crescimento

Wellington Dias iniciou a mensagem afirmando que em 2015 o desafio foi o equilíbrio fiscal e que 2016 a meta é manter o crescimento mesmo a economia brasileira crescendo negativamente 3%. Ele admitiu que o ano passado o Estado, em dezembro, teve um saldo negativo de emprego e atribuiu as demissões na Construção Civil e problemas com as obras da Transnordestina.

Em 2016, o governador disse que um dos pontos a ser discutidos também será a recuperação de créditos além da geração de emprego e renda e modernização do Estado. Ele disse que o governo irá trabalhar obras em parceria com o Governo Federal para a retomada do crescimento no Estado. “Não somos uma ilha e ontem em reunião em Brasília com os três poderes foram aprovadas várias medidas importantes para o Estado do Piauí”, completou.

Dias anunciou também que o governo Federal fará a repatriação do ICMS o que vai ajudar nas receitas do Estado. Segundo ele, o Piauí tem uma carta de crédito de R$ 3,3 bilhões em convênios e ano passado foram usados R$ 1,4 bilhão e que este ano a meta será R$ 2 bilhões.

A Fundação Getúlio Vargas também foi contratada para ajudar o Estado a selecionar projetos estratégicos. Ele citou a duplicação das BRs a elevação da Miguel Rosa e obras estruturantes. Wellington acrescentou que terá um olhar especial para aumentar o número de pessoas com carteira assinada e que conseguiu aprovar o ano passado o empréstimo no valor de 320 milhões de dólares, o equivalente a quase R$ 1 bilhão que serão investidos em segurança, Saúde, educação, regularização fundiária e meio ambiente. Possivelmente a verba estará liberada a partir de abril.

Habitação

O governador anunciou que fechou um pacote com a presidente Dilma Rousseff na área de habitação com o Governo Federal e disse que a meta no Piauí é construir 40 mil unidades habitacionais e que em 2016 serão 2500 e citou uma área na região da Zequinha Freire. Wellington garantiu que o Governo vai continuar com a estratégia de trabalhar com a iniciativa privada, que investiu R$ 8 bilhões no Piauí e que esse ano ele pretende investimento de R$ 10 bilhões.

Fonte: Cidadeverde.com

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