Picos(PI), 28 de Abril de 2024

Matéria / Polícia

Promotor de eventos confessou assédio a menino de 11 anos

A operação Verdades foi deflagrada na manhã de ontem

22/06/2017 - Jesika Mayara

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ed53ca44d046b4ca1480d570d1a3.jpg Jonatas Brasil, delegado regional (Foto: Jesika Mayara)
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Após deflagrar a operação Verdades na manhã de ontem, 21, e cumprir mandados de busca e apreensão na casa de um promotor de eventos de Picos, a Polícia Civil da continuidade as investigações.

Segundo o delegado regional, Jonatas Brasil, o suspeito não terá a identidade revelada uma vez que o caso ainda está em processo de investigação.

“Ainda não posso divulgar nomes, pois a operação foi deflagrada ontem e estamos na fase inicial. Sempre recebemos informes que esse suspeito aliciaria jovens para manter relação sexual com homens maiores de idade. O que temos de concreto é o cometimento de dois crimes, o primeiro assédio ao menor o chamando para ir a sua casa e convidando para manter relação sexual com termos bem chulos. Ele conversava com esse menor através do whatsapp e solicitava que o mesmo o enviasse fotos dos seus órgãos genitais em posições indicadas por ele”, disse o delegado.

O suspeito poderá ter a usa prisão preventiva decretada em breve, assim que as investigações forem concluídas.

Jonatas afirmou ainda, que a investigação buscará ramificações na rede de prostituição infantil, onde outras pessoas também poderão ser indiciadas.

“Pedimos que as vítimas compareçam na delegacia para relatar algum tipo de aliciamento ou assédio. Uma vez que o investigado durante seu depoimento confessou que adquiriu fotos e assediou o menor, mas que não manteve relações sexuais com o mesmo”, afirmou Jonatas.

A denúncia partiu da família do garoto que prestou Boletim de Ocorrências ainda no final do mês de maio. As investigações seguem no sentindo de localizar possíveis clientes do suspeito de aliciamento. Paralelo a isso, a perícia criminal analisará o material existente nos computadores e celular apreendidos.

“Nós representamos pela expedição da prisão preventiva e mandados de busca e apreensão. O promotor de justiça chegou a dar o parecer favorável, mas o juiz entendeu que não era o caso ainda de decretar a prisão preventiva, pois no seu entendimento é preciso a existência de mais provas, o que é muito comum. Dessa forma vamos apurar mais elementos e se tiver fatos novos voltaremos a representar a prisão”, explicou o regional.

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