Picos(PI), 10 de Maio de 2024

Matéria / Polícia

Acusado de matar garoto Isaac será julgado em abril

Martim Borges, preso desde 2014, vai a júri popular no dia 04 de abril.

24/02/2016 - Jesika Mayara

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f74b5b08655f3b0eff73429bf7db.jpg Martim Borges da Silva está preso há quase dois anos. (Foto: Reprodução)
f74b5b08655f3b0eff73429bf7db.jpg Martim Borges da Silva está preso há quase dois anos. (Foto: Reprodução)

Quase dois anos após a morte do garoto Isaac José Luz de Sousa, Martim Borges da Silva, acusado de ter cometido o crime, vai a júri popular. A data do julgamento está marcada para o dia 07 de abril.

A decisão foi tomada pela juíza titular da 5ª Vara Criminal, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho. O sorteio dos jurados que irão atuar no júri acontecerá no dia 15 de março.

Em setembro a juíza deferiu a sentença de pronuncia e, além de responder pelo crime de homicídio, o acusado também será julgado pelos crimes de omissão de socorro e posse ilegal de arma de fogo.

“O acusado foi denunciado pelo Ministério Público por ter praticado o homicídio intencionalmente contra o garoto Isaac. Houve o processo e a instrução criminal, mas como é um procedimento que diz respeito ao tribunal do júri ele se divide em duas fases, na primeira o magistrado analisa se realmente houve indícios que ele teve a intenção de matar. Foi finalizada essa fase no mês de setembro e a juíza Nilcimar se convenceu que ele teria matado a vítima de forma intencional, assim ela  pronunciou o acusado para que seja submetido ao tribunal popular do júri”, disse o assistente de acusação, advogado Maicon Luz.

Relembre o caso

O garoto Isaac, de oito anos, foi morto no dia 03 de março no bairro Pedrinhas, após ser atingido por um tiro nas costas. No momento do crime a criança estava ajudando o seu pai a lavar o carro na calçada de casa. O tiro foi disparado por o seu vizinho Martim Borges.

O acusado se encontra preso há quase dois anos, o mesmo apresentou-se na Delegacia Regional de Picos mais de três dias após o crime com o intuito de responder em liberdade, porém, o delegado responsável pelo caso solicitou a justiça um pedido de prisão preventiva. Na época do crime Martim, que já tinha passagem pela policia, se refugiou na cidade de Jaicós.

 

 

 

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