(Foto: Picos 40 Graus)

(Foto: Picos 40 Graus)

Programada para durar quinze dias, a recuperação asfáltica de um trecho da rodovia estadual PI 245, na altura do bairro Ipueiras, completará um mês nos próximos dias. A obra executada tem uma extensão de 400 metros.

A via liga Picos a cinco municípios e devido as obras no trecho, motoristas estão tendo que desviar o percurso, enquanto as máquinas estão em atuação.

A demora tem causado transtornos não só para os motoristas. A terra e lama tem acarretado em problemas para os moradores da área e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além de, prejuízos para estabelecimentos comerciais.

O atraso se deve a problemas relacionados a encanação geral, que rompeu durante a remoção do asfalto. As infiltrações tem atrapalhado o curso da obra.  A construtora responsável espera que a Agespisa realize os reparos necessários para que a recuperação seja concluída.

O Picos 40 Graus procurou a Agespisa, que relatou a falta de material para os reparos.

“Durante a obra a empresa quebrou vários ramais, que usam um colar ferro de 250. Na ocasião só disponibilizávamos de sete colares e foram quebrados mais de 12 ramais. No momento estamos sem o material para executar o serviço”, disse Aline Lopes, da coordenação operacional da Agespisa.

Ainda segundo Aline, as tubulações estavam em ótimo estado e na profundidade padrão e que nesse caso a empresa deverá arcar com o material, pois foi quem rompeu as encanações.

“Já disponibilizamos nosso pessoal para realizar os reparos, já solicitamos da capital esses colares, mas lá também está em falta”, explicou a servidora.

A Construtora

A obra está sendo executada pela construtora SOMA, que ao ser procurada pelo Picos 40 Graus, afirmou que não irá mais esperar pelas ações da Agespisa.

“Vamos livrar essa região que está quebrada e iremos concluir nosso trabalho em conjunto com a prefeitura municipal que irá arrumar alguns vazamentos. Iremos implantar o colchão de areia, tratar o solo e concluir com o asfalto duplo. Não iremos nos responsabilizar por possíveis vazamentos ou problemas de abastecimento em alguma residência, pois isso é competência da Agespisa”, disse Cesar Lima, engenheiro responsável pela obra.