Picos(PI), 03 de Maio de 2024

Matéria / Geral

Chaguinha visita escola de Picos e flagra estoque de refringentes vencidos

Para o líder da oposição a Unidade Escolar Maria Gil está em situação de abandono

31/05/2019 - Redação

Imprimir matéria
P40G-IMG-863c51a4ac923c5933.jpg (Foto: Reprodução)
P40G-IMG-863c51a4ac923c5933.jpg (Foto: Reprodução)

Após denúncia anônima, parte da bancada da oposição da Câmara de Picos, composta pelos vereadores Francisco das Chagas, José Luís de Carvalho e Dalva Mocó, visitaram a Unidade Escolar Maria Gil, localizada no bairro Parque de Exposição.

A comissão flagrou inúmeras irregularidades, entre elas a venda de refrigerantes vencidos na entrada da escola. Os produtos eram com sumidos por alunos e pessoas da comunidade

De acordo com o líder da oposição, Francisco das Chagas (PTB), após receber a denúncia convidou os demais vereadores para realizar a visita.

“Chegamos no momento da merenda escolar e pudemos verificar que as merendeiras estavam distribuindo farelos de biscoito com suco de acerola. A distribuição era realizada sem o uso de luvas e de pratos. Os farelos iam direto das mãos da merendeira para as mãos dos alunos, sem o mínimo de higiene. Ao ser abordada a profissional afirmou que a secretaria de educação não fornecia luvas”, disse Chaguinha.


 

Durante a visita as outras dependências da escola, os vereadores se depararam com mato, que tomou conta dos arreadores do prédio, além de livros jogados  em uma sala, amontoados com carteiras escolares.

“Encontramos um grande número de refrigerantes vencidos armazenados no laboratório de informática. Segundo a diretora, as bebidas haviam sido doadas por uma empresa, mesmo sem a escola poder oferecer refrigerante como merenda escolar. Ela ainda afirmou que algumas unidades haviam sido vendidas para a comunidade para reverter benefícios para a unidade escolar”, explicou o vereador.

Ainda de acordo com Chaguinha, as bebidas venceram no dia 23 de maio e o fato será comunicado ao Ministério Público, à Secretaria de Educação e ao Ministério da Educação, bem como à Vigilância Sanitária.

 

Facebook