Picos(PI), 05 de Maio de 2024

Matéria / Geral

Audiência judicial definirá destino do Lixão do Valparaíso

Não podemos ver o povo sofrendo sem o município dar uma solução, diz Dom Plínio José

08/08/2019 - Redação

Imprimir matéria
P40G-IMG-a1c0787006c524bf9c.jpg (Foto: Picos 40 Graus)
P40G-IMG-a1c0787006c524bf9c.jpg (Foto: Picos 40 Graus)

A comunidade do povoado Valparaíso luta desde 2013 contra as irregularidades do Lixão instalado no local. Inicialmente planejado para funcionar como um aterro sanitário, o local apresenta inúmeras irregularidades entre elas o descarte irregular de resíduos, não uso da manta protetora, mau cheiro, infestação de insetos e queima constante dos resíduos.

Uma audiência no Ministério Público com o promotor Maurício de Souza Gomes, realizada na manhã desta quarta-feira, 07, contou com a participação do bispo diocesano Dom Plínio José, o padre Flávio Santiago e representantes da Associação de Moradores do povoado.

Na ocasião foi apresentada mais uma denúncia sobre os transtornos causados pelo local, onde segundo o bispo diocesano, o MP irá encaminhar a mesma para que o judiciário tome as medidas cabíveis.
 

“O caso será encaminhado para o judiciário e a decisão será dele. Uma audiência irá definir os próximos passos. Nós reconhecemos que as decisões corretas deveriam ter sido tomadas desde quando o lixão era localizado na Altamira. Antes de passar para onde está agora, o correto era preparar o local para ser um aterro sanitário”, disse Dom Plínio.

A comunidade cobra a desativação do Lixão do Valparaíso e solicita que um aterro sanitário seja instalado em outro local.

“Não dá pra continuar vendo a população de um povoado toda sofrendo enquanto o município não da uma solução. Tenho acompanhado o caso do lixão e isso é inaceitável. Enquanto igreja não podemos parar”, disse o bispo.

O advogado da Associação de Moradores do Valparaíso, José Rêgo, participou da reunião e afirmou que o promotor se comprometeu a levar a denúncia da comunidade até a juíza Conceição Portela.

“Ela foi a titular da primeira ação promovida neste problema. Deve-se marcar uma audiência para apurar questões cíveis, administrativas e criminais dentro dos termos da constituição”, explicou o advogado.

Facebook