Os vestígios em Ilha Grande foram descobertos na última terça-feira (Foto: Divulgação)

Os vestígios em Ilha Grande foram descobertos na última terça-feira (Foto: Divulgação)

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) fez uma atualização dos locais onde estão havendo reincidência do óleo cru, que atinge os nove estados do Nordeste, desde o final de agosto. Já há registro em 286 localidades em 98 municípios. No Piauí, a praia do Pontal em Ilha Grande (a 326 km de Teresina) foi a última a ter registro de vestígios de manchas.

 Segundo a coordenadora do escritório da Secretaria de Meio Ambiente do Piauí (Semar) em Parnaíba, Waneska Vasconcelos, os vestígios encontrados em Ilha Grande não são sinais de novas manchas, mas de material que teria chegado no final de setembro, mesmo período que atingiu outras praias no estado.

“Em Ilha Grande foi a primeira vez que registramos, porque continuamos o monitoramento e a limpeza de todas as praias. Mas, o que encontramos lá foram alguns vestígios com aspecto antigo, oxidado, misturado à areia, que ficou coberto pela maré e agora apareceu”, explicou Waneska.

Os vestígios em Ilha Grande foram descobertos na última terça-feira (29). O Ibama também informou que nas praias da Pedra do Sal (Parnaíba), Atalaia (Luís Correia) e Praia da Lama (Cajueiro da Praia) registraram “óleo não observado” entre os dias 24 e 30 de outubro.

O  comandante da Capitania dos Portos do Piauí, capitão Benjamin Dante Lima, que representa a Marinha do Brasil no estado, disse que esses registros não representam reincidência como têm ocorrido em outros estados.

“Foram sete praias afetadas, das 16 praias existentes no Piauí. Muitas vezes têm uma confusão com a Ilha dos Poldros, que fica dentro do Delta do Parnaíba, mas pertence à Araiozes no Maranhão. Nós tivemos o aparecimento de resquícios de pequenas manchas de óleo, ao fazermos as limpezas pente-fino e mesmo que sejam poucos, todas elas ressecadas o que demonstra que não são novas, mas tudo deve constar no relatório diário nacional. Estamos fazendo o monitoramento diário e mesmo que seja pouco é preciso ser colocado. Mas não são reincidentes como está acontecendo em outros estados”, afirmou o comandante da Capitania dos Portos do Piauí.

Fonte: Cidadeverde.com