Picos(PI), 13 de Maio de 2024

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Corpo de Bombeiros registra aumento na captura de cobras em Picos

Até o momento cerca de 20 serpentes foram capturadas

17/02/2020 - Redação

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P40G-IMG-8e3967587d43446238.jpg (Foto: Jeferson Carlos/G1)
P40G-IMG-8e3967587d43446238.jpg (Foto: Jeferson Carlos/G1)

A companhia destacada do Corpo de Bombeiros, de Picos, registrou o aumento nos casos de captura de animais peçonhentos, em especial cobras, no munícipio.

De acordo com um levantamento realizado pela corporação cerca de 20 animais foram capturados este ano.

“Foram vinte serpentes capturadas, a maioria Jibóia, que nessa época procura lugares secos para se abrigar. Os bairros com mais incidência são Junco e Ipueiras”, relatou o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente Hamylton Lemos.

Ainda de acordo com o comandante, nos dois primeiros meses do ano passado, foram capturadas 13 serpentes.

Após a captura, os animais são devolvidos ao seu habitat natural. Os locais onde os mesmos são soltos, não são divulgados por questões de segurança.

“Ao se deparar com uma serpente ligue para o 193, telefone gratuito e disponível 24h por dia para o pronto atendimento da equipe de serviço”, afirmou o comandante.

COMO PREVENIR ACIDENTES COM COBRAS

Oitenta por cento das picadas atingem as pernas, abaixo dos joelhos. Em caso de trabalho no campo use bota ou botinas com pederneiras de couro.

 Dezenove por cento das picadas atingem as mãos ou antebraços. Use luvas de aparas de couro para remexer em montes de lixo, folhas secas, buracos, lenhas ou palhas. Afaste ganhos com um pedaço de pau.

 Cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros.

 Onde tem rato, tem cobra. Não deixe amontoar lixo. Limpe paióis e terreiros. Feche buracos de muros, portas e janelas.

 Atenção ao calçar sapatos e botas. Animais peçonhentos podem se refugiar dentro deles.

 Lembre-se: na natureza não há vilões. Não mate cobras simplesmente por estarem vivas. Elas mantêm o equilíbrio natural, comendo roedores, que transmitem doenças e dão prejuízos nas plantações e paióis.

 

Por Picos 40 Graus com informações do Instituto Butantã São Paulo

 

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