Picos(PI), 29 de Abril de 2024

Matéria / Polícia

Chacina: Polícia segue duas linhas de investigação

O delegado regional afirmou que a equipe de investigação está empenhada no caso

28/09/2016 - Jesika Mayara

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51c7a8951a8ff1df92f6438e93dd.jpg Amigos e familiares na casa das vítimas (Foto: Washington Franklin/TV Clube)
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Após a chacina que vitimou quatro pessoas da mesma família na noite da última segunda-feira, 26, na localidade Belmonte zona rural de Francisco Santos, a Polícia Civil de Picos já segue algumas linhas de investigações. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo delegado titula do 3º Distrito Policial, Jonatas Felix Brasil.

Durante coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, 28, na sede da Delegacia Regional de Picos, o delegado Divanilson Sena, falou sobre o crime.

“As investigações continuam, colhemos muitas informações no local e passamos quase oito horas levantando elementos. Desde o dia do fato equipes da Polícia Civil e todos os delegados daqui da região estão trabalhando no sentido de elucidar esse crime. Nós temos seguimos duas linhas de investigação e as equipes estão percorrendo toda a macrorregião de Picos, onde as vítimas tinham algum tipo de vínculo”, disse o delegado regional.

Uma das linhas de investigação apontam que os criminosos buscavam apenas o Anildo Apolinário, 24 anos, sobrinho do proprietário da residência. “Ele chegou a residência cerca de três dias antes do crime. Ele chegou na sexta-feira à tarde montado em um cavalo e disse que estava no local para trabalhar e ajudar o seu tio. Após ele chegar na região, vizinhos relatam uma maior movimentação de motocicletas no local, isso leva a polícia a acreditar que essa chacina passa pela achegada do Anildo na propriedade”, explicou Divanilson.

Anildo tem passagem pela polícia, pois estaria envolvido em furtos de motos na cidade de Jaicós, assim a polícia segue os passos da vítima para tentar elucidar o crime.

A outra linha de investigação não foi divulgada pela polícia, pois segundo o delegado atrapalharia a investigação do crime, mas praticamente descartou a possibilidade de motivação política, uma vez que vizinhos relataram que a família era muito pacata e trabalhavam com a agricultura e não possuíam passagem pela polícia.

A residência onde aconteceu o crime fica isolada, assim como a propriedade em que aconteceu a chacina de Alegrete. O fato dificulta as investigações

Perícia

A perícia criminal realizou todo um anexo fotográfico de possivelmente poderia ter ocorrido a execução, além de colher os estojos das capsulas no local, o que subsidia o inquérito policial. O material colhido será enviado para Teresina, para ser periciado.

A perícia constatou ainda que Anildo foi a vítima mais atingida pelos disparos, com cerca de seis perfurações. No corpo das outras vítimas haviam apenas um ou dois disparos.

“Pela dinâmica possivelmente uma só pessoa não poderia ter atirado, uma vez que as vítimas poderiam ter esboçado algum tipo de reação, além disso, esses crimes envolvem mais de uma pessoa. No local pudemos perceber que se trata de pessoas que manuseiam arma e tem uma cerca aptidão. A gente reputa que foi mais de uma pessoa e alguém com preparo para utilizar armamento. A princípio os estojos encontrados foram apenas de arma calibre 38”, relatou o delegado.

 

 

 

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