O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) conta, desde o início de fevereiro, com escolta da Polícia Legislativa em agendas e viagens. O pedido feito pelo congressista foi autorizado pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em 7 de fevereiro. Nesta quarta-feira (22), a Polícia Federal (PF) deflagrou operação para prender uma organização criminosa que pretendia assassinar o ex-ministro da Justiça. Segundo aliados do senador, ele vinha recebendo ameaças desde o ano passado, quando foi eleito senador. Desde janeiro as forças de inteligência já apuravam ameaças contra o senador. Quando ministro da Justiça, Moro foi o responsável pela transferência para penitenciárias federais de líderes da facção criminosa, que agia em São Paulo, no Paraná, em Rondônia, no Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. São cerca de 120 policiais federais que cumprem 21 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária. Até o momento, foram nove presos – sendo seis homens e três mulheres –, todos em São Paulo. Os outros dois procurados com mandado de prisão expedido são do Paraná. Em São Paulo, durante as buscas, a Polícia Federal apreendeu joias, dinheiro em espécie guardado em um cofre, celulares, uma moto e um carro de luxo. (Com informações da CCN Brasil)