Picos(PI), 16 de Novembro de 2025
POLITICA EM PAUTA

Mercado diverge sobre decisão do Copom entre manutenção e alta de juros

Em: 18/06/2025
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Foto: João Paulo Leal
O mercado está dividido em relação à decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) desta quarta-feira (18), que anunciará o próximo patamar da taxa básica de juros. Parte dos economistas acredita que a Selic será mantida em 14,75%, enquanto outra ala aposta em alta de 25 pontos-base, o que a levaria a taxa básica de juros para 15% ao ano. Segundo pesquisa realizada pela BGC Liquidez feita com 40 instituições do mercado, que incluem bancos, assets e outros players, 51% esperam que o Banco Central eleve a Selic em 25 pbs, enquanto 49% apostam na manutenção dos juros. Em relação às próximas reuniões, a pesquisa mostra convergência, com a expectativa de manutenção da Selic para 98% dos entrevistados. Somente 2% declaram que deve haver aumento. Ao serem perguntados sobre o que o Banco Central deveria fazer na reunião desta quarta-feira, a tendência maior foi na direção de elevação dos juros neste momento. Para 44% a autoridade monetária deveria deixar a taxa inalterada, mas 41% afirmam que ela deveria subir a 15%, enquanto 15% defendem uma postura mais agressiva, de alta de 50 pbs, a 15,25%. "A expectativa está bem dividida no mercado. Eu, particularmente, acho que ele [BC] deveria manter a taxa de juros em 14,75%, mas me parece que vai subir para 15%. Já a discussão sobre o comunicado é praticamente unânime, mesmo quem espera manutenção ou alta espera um discurso bem duro, falando que as expectativas de inflação ainda estão muito desancoradas, o cenário externo preocupante com guerras, petróleo, questões tarifárias ainda não resolvidas", afirmou Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. Também não há concordância no mercado quanto à sinalização do Banco Central em relação à continuidade do ciclo da política monetária. O levantamento da BGC aponta que 25% dizem que o cenário mais provável é de alta de 25 pontos-base e sinalização de porta aberta para mais altas. Já 31% afirmam que deve haver elevação mínima, mas que o ciclo de aperto monetário será encerrado. O restante aposta apenas na manutenção da taxa. (Com informações da CNN Brasil)
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