O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 8,9 pontos na passagem de julho para agosto. Essa foi a quarta alta consecutiva, mostrando uma trajetória de recuperação consistente da confiança do empresariado industrial brasileiro depois da queda observada no início da pandemia de covid-19, em março. Com o resultado, o indicador atingiu 98,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, e recuperou 93,8% dos 43,2 pontos perdidos em março e abril. Em agosto, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança. O Índice de Situação Atual, que mede a satisfação com o momento presente, subiu 8,7 pontos, atingindo 97,8 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 9,1 pontos e passou para 99,6. (ABr)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (26), ao participar de evento em Ipatinga (MG), que a proposta do programa Renda Brasil está suspensa. O programa pretende expandir o Bolsa Família. “Ontem discutimos a proposta, a possível proposta do Renda Brasil. Eu ontem falei: está suspenso. Vamos voltar a conversar”. O presidente informou que a proposta apresentada a ele pela equipe econômica “não será enviada ao Parlamento”. “Não podemos fazer isso aí, como, por exemplo, a questão do abono para quem ganha até dois salários mínimos, seria um décimo quarto salário. Não podemos tirar de 12 milhões de pessoas para dar para um Bolsa Família, um Renda Brasil, seja lá o que for o nome desse novo programa”, acrescentou, ao discursar na cerimônia de reativação do alto-forno 1 da Usiminas. No evento, o presidente defendeu a adoção de medidas que possibilitem a geração de emprego e renda. “Ou o Brasil começa a produzir, começa realmente a fazer o plano que interessa a todos nós, que é o melhor programa social que existe, que é o emprego, ou nós estamos fadados ao insucesso”, disse. (ABr)
O presidente Jair Bolsonaro lançou hoje (25) o novo programa habitacional do governo federal. Chamado de Casa Verde e Amarela, o programa é uma reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros, para aumentar o acesso dos cidadãos ao financiamento da casa própria. Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória (MP) que cria o programa e disse que, agora, “a bola está com o Parlamento”. A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as Regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano e, nas demais regiões, a 4,5% ao ano. (ABr)
Em visita ao Rio Grande do Norte, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer, na tarde desta sexta-feira, 21, que o auxílio emergencial será prorrogado até dezembro deste ano, mas ressaltou que o benefício não pode ser definitivo. Bolsonaro discursou durante cerimônia na cidade de Ipanguaçu (RN). Como já fez anteriormente, ele deixou claro que as novas parcelas ainda não possuem valores definidos. Esta semana, Bolsonaro sinalizou que o valor deve ser um meio termo entre os R$ 200 defendidos pela equipe econômica e os atuais R$ 600 destinados a trabalhadores informais durante a pandemia do novo coronavírus. Nesta sexta, ele ressaltou que a população precisa começar a ter consciência de que, mesmo prorrogado, o benefício não será eterno. (Com informações da Jovem Pan)
O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), tirou licença nesta quarta-feira (19) para tratamento de saúde. A informação foi confirmada pelo gabinete do ministro à CNN. O prazo da licença é indeterminado. Celso de Mello é o ministro mais antigo da Corte e se aposentará em 1.º de novembro, quando completará 75 anos, idade de aposentadoria compulsória de servidores públicos. O ministro avisou a colegas da corte que se licenciará para realizar uma cirurgia, sem dar mais detalhes. A licença do ministro pode alterar o rumo de alguns julgamentos. O voto de Celso de Mello é considerado muito imprevisível, principalmente em temas relacionados à Lava Jato. O ministro integra a 2ª Turma da Corte, que será a responsável por julgar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro pedida pela defesa do ex-presidente Lula. Os advogados do petista acusam Moro de ter sido parcial no julgamento do processo do tríplex do Guarujá (SP). (Com informações da CNN Brasil)
Num dia de alívio de incertezas políticas, o dólar caiu pela primeira vez em dois dias, e a bolsa de valores teve a maior alta diária em dois meses. O dólar comercial fechou esta terça-feira (18) vendido a R$ 5,469, com recuo de R$ 0,027 (-0,5%). O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), encerrou o dia com alta de 2,48%, aos 102.065 pontos. O mercado financeiro refletiu declarações feitas ontem (17) à noite pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de que ele e o presidente Jair Bolsonaro têm confiança mútua. A declaração aliviou tensões que surgiram com a saída de dois secretários especiais de Guedes, na semana passada, além de atrasos no envio da reforma administrativa e na agenda de privatizações. (ABr)
Ninguém se perde no caminho de volta. Talvez seja com essa tese que o senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, esteja tentando atrair o presidente da República, Jair Bolsonaro, às fileiras do partido novamente. Atualmente sem partido, Bolsonaro já disputou eleições de deputado federal pelo antigo PP (atual Progressistas) no Estado do Rio de Janeiro. Em sua última empreitada pela Câmara dos Deputados, em 2014, ele conquistou quase meio milhão de votos nas urnas fluminenses e só saiu do partido após Ciro Nogueira lhe negar a candidatura presidencial de 2018. Mesmo sem nenhuma estrutura, Bolsonaro se abrigou no então nanico PSL e venceu a eleição no segundo turno com mais de 57 milhões de votos. O PSL garantiu a segunda maior bancada na Câmara, elegeu vários senadores e outras dezenas de deputados estaduais. Mas pelos últimos acontecimentos, tudo são águas passadas e hoje o senador piauiense, que também é um dos líderes do Centrão, é considerado um dos principais aliados do presidente no Congresso Nacional. Não será surpresa se Ciro conseguir o regresso de Bolsonaro e desta vez lhe estirando um grande tapete, porém azul.
Desde meados do ano passado que o deputado estadual José Icemar Neri, o Nerinho (PTB), vem declarando que o seu candidato a prefeito de Picos na eleição deste ano seria "escolhido" pelo atual, José Walmir de Lima. "Ele é quem escolhe meu candidato. Quando ele escolher o dele, eu escolho o outro, ou seja, o lado que ele estiver, sem dúvida estarei do lado oposto" - pregava. E mesmo após firmar compromisso de apoiar a pré candidatura do ex-prefeito Gil Paraibano (Progressistas), podendo inclusive indicar seu pai, José Neri como vice, o deputado picoense continua com o mesmo discurso. Hoje, quarta feira (12), durante sessão da Assembleia Legislativa, Nerinho foi curto e grosso quando perguntado pelo jornalista Pedro Alcântara, da Tv Antena 10, qual seria sua posição caso o ex-vigário de São José Operário passasse a apoiar a candidatura de Gil: "É ele (Walmir) subindo no palanque e eu descendo" - respondeu sem querer mais conversa.