O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu adiar a votação do projeto de lei de renegociação da dívida dos estados com a União, que estava marcada para esta terça-feira (13). A decisão ocorreu após reunião com líderes do governo no Congresso. A votação do texto deve ocorrer amanhã (14). Mais cedo, Pacheco disse que a votação do texto é a prioridade da semana no Senado. Ele afirmou que está sendo encaminhada uma “solução federativa” e que a essência do projeto está bem definida e conta com a aceitação do governo federal. “Existe um conflito de interesses natural em uma Federação, mas há um consenso de que a dívida é o maior problema federativo do Brasil e precisa ser solucionada. Há um entendimento comum de que é uma ilusão acreditar que o índice IPCA + 4% sobre o estoque da dívida algum dia será pago — isso não vai acontecer”, comentou. A proposta visa o equacionamento da dívida, permitindo que os estados quitem suas obrigações com ativos, além de propor a mudança do indexador de IPCA + 4% para IPCA + 1%. (Com informções do Portal R7)
Apesar do escândalo envolvendo suspeitas de corrupção e favorecimento, a Âmbar Energia, do Grupo J&F, controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, já formalizou na agência reguladora Aneel o plano para assumir o controle da distribuidora Amazonas Energia. A compra da Amazonas Energia pelo grupo J&F foi viabilizada por medida provisória assinada pelo presidente Lula (PT), transferindo sua dívida bilionária para as contas de luz pagas mensalmente pelos consumidores. Lula e os irmãos Batista foram presos por crimes relativos a corrupção, no âmbito da Operação Lava Jato. A MP de Lula foi assinada após 17 reuniões fora da agenda entre dirigentes do grupo empresarial da dupla Joesley/Wesley e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pessoalmente ou representado por prepostos. A medida provisória de Lula muda as regras para distribuidoras de energia “com problemas financeiros”, beneficiando diretamente a Amazonas Energia, que estava sendo negociada pelo grupo dos irmãos Batista, que desejava se livrar de multa superior a R$1 bilhão da Aneel por descumprimento de contrato. (Com informações do Diário do Poder)
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, quer se reunir em agosto com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O dirigente partidário busca uma solução para reverter a decisão do ministro que o proibiu de ter qualquer diálogo com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dois não podem se falar desde fevereiro, quando Valdemar foi preso em uma operação da Polícia Federal (PF). O objetivo de Valdemar é convencer Moraes a rever a decisão às vésperas das eleições municipais, já que Bolsonaro é a principal aposta da legenda como cabo eleitoral. Na busca pelo encontro, Valdemar tem recorrido ao ex-presidente Michel Temer, responsável pela indicação de Moraes para a Suprema Corte. Valdemar e Temer tem mantido uma relação cordial devido às eleições em São Paulo, já que ambos apoiam a reeleição do prefeito Ricardo Nunes. Desde o início do ano, Valdemar e Bolsonaro montaram um esquema logístico para despachar na sede nacional do PL, em Brasília. O dirigente partidário mudou o seu gabinete para outro andar e recorre à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e ao senador Flávio Bolsonaro quando quer fazer uma informação chegar ao ex-presidente. (Com informações da CNN Brasil)
O projeto que visa solucionar a dívida dos estados com a União deve ser divulgado nesta segunda-feira (8) pelo presidente do Senado e autor da proposta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O movimento ocorre após intensas negociações envolvendo governadores e a equipe econômica, além de lideranças do governo. Como solicitado pelos gestores locais, o texto deve ampliar formas de abater os débitos a partir de investimentos e também garantir a redução dos juros para o IPCA + 1%. Os estados envolvidos nas negociações são: Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Juntos, eles acumulam uma dívida de R$ 740 bilhões com a União. Uma das principais propostas negociadas tem a ver com a redução dos juros sobre a dívida dos estados. Atualmente, a dívida é corrigida pelo IPCA, que mede a inflação, mais uma taxa de 4%. Os governadores querem a redução dessa taxa para 1%. Outra demanda feita pelos gestores locais é a possibilidade de diminuir juros a partir de investimentos. Na sugestão inicial do governo, esse abatimento poderia ser feito a partir de incrementos com educação técnica. O pleito dos estados foi para considerar outras áreas, como segurança e obras. O governo se mostrou disposto a ceder, desde que as aplicações sejam feitas em investimentos e não para bancar despesas com pessoal. Outro consenso é em relação à venda de ativos de empresas estatais pertencentes ao estado devedor. A ideia é abater 20% da dívida por meio dessa modalidade. Os juros também cairiam para até o IPCA + 2% nesses casos. A expectativa é que a análise comece ainda esta semana, podendo ser feita diretamente no plenário do Senado, sem passar por comissões. (Com informações do Portal R7)
O governador Rafael Fonteles anunciou em sua rede social que o novo líder do governo na Assembleia Legislativa do Piauí é o deputado estadual Dr. Vinicius (PT). O parlamentar assume a função deixada pelo pré-candidato à Prefeitura de Teresina, Fábio Novo. O nome do médico era o mais cotado desde quando Fábio Novo decidiu sair da liderança. "Agradecemos ao Deputado Dr. Vinícius Nascimento por aceitar a missão de ser o novo líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí. E enfatizamos nossa gratidão ao Deputado Fábio Novo por desempenhar tão bem essa missão desde o início do nosso governo", afirmou o governador no X. (Com informações de Elivaldo Barbosa)
A Câmara dos Deputados inicia articulação dos partidos para as indicações dos membros da comissão especial que vai tratar da proposta de emenda à Constituição (PEC) para criminalizar posse e porte de qualquer quantidade de droga. O colegiado foi criado na última terça-feira (25) por determinação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A comissão vai contar com 34 membros titulares e 34 suplentes. Pela regra da proporcionalidade, o PL – a maior bancada da casa – terá o maior número do colegiado e poderá indicar 12 membros, sendo seis titulares e seis suplentes. A Câmara também mira o fim dos trabalhos sobre a regulamentação da reforma tributária após dois meses de deliberação em grupos de trabalho. A expectativa é que os deputados dos dois GTs divulguem relatórios sobre as propostas na quarta (3). A votação em plenário deve ficar para a segunda semana de julho, antes do recesso parlamentar, que começa dia 17 de julho e segue até 1º de agosto. (Com informações do SBT News)
O senador Ciro Nogueira (Progressistas/PI) ficou entre os 100 parlamentares “Cabeças” do Congresso Nacional no ranking divulgado na última quinta-feira, 27, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). O ranking é um reconhecimento concedido a congressistas que se destacam por sua atuação estratégica e capacidade de liderança. “Estou muito feliz em receber novamente este reconhecimento do DIAP. Tenho me dedicado intensamente em levar ao Congresso Nacional importantes debates, também apresentei projetos de interesse nacional e que beneficiam a população, sempre buscando o melhor para o nosso querido Piauí e o Brasil", afirmou. "Minha trajetória sempre foi pautada pelo diálogo, pela defesa dos interesses de toda a população, especialmente na defesa dos municípios piauienses, sempre buscando o desenvolvimento e bem-estar de todos”, disse. (Com informações do Portal Cidade Verde)
O presidente Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (26), que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, será "afastado" se o Ministério Público Federal (MPF) ou pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aceitarem o indiciamento feito pela Polícia Federal. O ministro indicado pelo União Brasil foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por suposto desvio de verbas de emenda parlamentar, quando era deputado. "O que eu disse ao Juscelino: 'a verdade só você sabe. Se o procurador-geral da República [Paulo Gonet] indiciar, você sabe que tem de mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento [aceitação da denúncia], você continua como ministro. [...] Se for aceita, o Juscelino vai ser afastado, ele sabe disso", disse o presidente em entrevista ao portal UOL. Lula comentou sobre o encontro que teve com o ministro na semana passada, no Maranhão. Segundo o presidente, o ministro estava apreensivo para ter a reunião, pois a conversa demorou alguns dias para acontecer. "Há um pedido de indiciamento da Polícia Federal, que tem que ser aceito ou pelo ministro Alexandre de Moraes ou pelo procurador-geral da República. Não foi aceito por nenhum, não foi discutido. Então eu, como já fui vítima de calúnia, já fui vítima de difamação, já tive proibido o direito de me defender, não tive direito a presunção de inocência", completou o presidente. (Com informações do SBT News)