Picos(PI), 05 de Maio de 2024
POLITICA EM PAUTA

Prioridades da equipe de transição incluem Previdência e privatizações

Em: 12/11/2018
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Foto: Divulgação
A primeira semana de trabalho da equipe econômica de transição definiu as prioridades do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Na lista estão a reforma da Previdência, as privatizações, medidas de ajuste fiscal, a autonomia do Banco Central (BC) e a confirmação do nome que irá comandar a instituição. Por determinação de Bolsonaro, a reforma da Previdência deve priorizar, no Congresso Nacional, as propostas infraconsticionais, aquelas que não alteram a Constituição nem impedem a continuidade da intervenção federal na segurança no estado do Rio de Janeiro. O presidente eleito está negociando diretamente com os parlamentares em busca de acordo e consenso. Para Bolsonaro, a fixação de idade mínima para homens e mulheres se aposentarem é fundamental. O economista Paulo Guedes, confirmado para ocupar o Ministério da Economia, recomenda que a discussão sobre o novo sistema para a Previdência seja ancorada na capitalização. Privatizações e ajuste fiscal também devem continuar sendo temas das reuniões nesta semana. Há indicações sobre a privatização de empresas, mas ainda não foram citados nomes pela equipe de transição. Integrantes da equipe econômica confirmaram que há um consenso no governo eleito em favor da independência do Banco Central, assim como a necessidade de definir em breve o nome de quem comandará a instituição. A preferência de Guedes é pela permanência de Ilan Goldfajn no cargo. (ABr)

Bolsonaro cancela agendas no Congresso Nacional

Em: 10/11/2018
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Foto: Divulgação
O presidente eleito Jair Bolsonaro cancelou as reuniões que teria na próxima terça-feira (13) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, em Brasília. A informação foi confirmada hoje (10) pela assessoria da equipe de transição, que não informou o motivo do cancelamento. Pelo cronograma atualizado, um avião com Bolsonaro decola do Aeroporto do Galeão às 7h de terça-feira, com previsão de chegada na capital federal às 8h30. De lá, o presidente eleito seguirá para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde trabalha e se reúne com a equipe da transição. Inicialmente, a previsão é que ele fosse para o Congresso Nacional e depois para o CCBB. O cancelamento da agenda ocorre após a aprovação, pelo Congresso, do reajuste de 16% para os salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e da procuradora-geral da República. O aumento pode ter impacto de até R$ 6 bilhões nas contas públicas, segundo cálculos do próprio Senado. Bolsonaro havia classificado o reajuste como "inoportuno". O futuro governo também negocia, ainda este ano, mudanças nas regras da Previdência Social. Com informações da Agência Brasil

Bolsonaro diz que vai abrir "caixa-preta” do BNDES

Em: 08/11/2018
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Foto: Divulgação
O presidente eleito Jair Bolsonaro reiterou hoje (8) a determinação de abrir os sigilos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tão logo assuma o governo em janeiro. Nas redes sociais, ele usou a expressão “abrir a caixa-preta”, que, segundo o presidente eleito, é um “anseio” dos brasileiros. “Firmo o compromisso de iniciar o meu mandato determinado a abrir a caixa-preta do BNDES e revelar ao povo brasileiro o que foi feito com seu dinheiro nos últimos anos. Acredito que esse é um anseio de todos”, escreveu Bolsonaro, no Twitter. Ontem (7), o presidente eleito afirmou que essa é uma prioridade para ele. “Vamos abrir todos os sigilos do BNDES, sem exceção. É o dinheiro do povo e nós temos que saber onde está sendo usado.” O BNDES foi alvo de investigações da Polícia Federal, que indiciou os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci, o ex-presidente da instituição Luciano Coutinho, além do empresário Joesley Batista, da JBS, por suspeitas de operações ilícitas. Com informações da Agência Brasil

General Augusto Heleno vai para o Gabinete de Segurança Institucional

Em: 07/11/2018
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General Heleno (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O vice-presidente eleito, general da reserva Hamilton Mourão, confirmou hoje (7) que o general da reserva Augusto Heleno será nomeado ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Antes, ele estava confirmado para o Ministério da Defesa. Mourão disse que é necessário aproveitar melhor as capacidades do oficial. “É uma cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada”, disse. O vice-presidente acrescentou ainda que Bolsonaro conversa com vários nomes e que a possibilidade é que o futuro ministro da Defesa seja um oficial de patente elevada da Marinha. “Para ter equilíbrio”, observou. O nome do futuro ministro da Defesa só será confirmado quando o convite for aceito. Com informações da Agência Brasil

Petrobras fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 6,6 bilhões

Em: 06/11/2018
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Foto: Divulgação
A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 6,6 bilhões, resultado mais de 2.300% superior aos R$ 266 milhões obtidos no mesmo período no ano passado. Assim, a estatal encerra os primeiros nove meses do ano com um lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, crescimento de 371% em relação a igual período de 2017. O resultado reflete maiores margens na comercialização de derivados no mercado interno e o aumento das exportações, além da alta do preço do barril do óleo no mercado externo e da depreciação do real frente ao dólar. Os números foram divulgados hoje (6) pelo presidente da empresa, Ivan Monteiro, e indicam que o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu o recorde histórico de R$ 85,7 bilhões, com margem de 33%. Segundo a Petrobras, o resultado “decorre de maiores margens nas exportações e vendas de derivados no Brasil, impulsionadas pelo aumento do Brent [petróleo cru] e pela depreciação do real”. Além disso, contribuíram para esse resultado “o aumento nas vendas de diesel, a disciplina de controle de gastos e as menores despesas com juros, por conta da redução do endividamento”. Para Ivan Monteiro, o resultado só não foi ainda maior em razão de acordos firmados em setembro para encerramento das investigações iniciadas nos Estados Unidos, abrangendo R$ 3,5 bilhões, o que reduziu os riscos para a estatal. Excluindo-se esses acordos, bem como os efeitos da Class Action (ação coletiva), o lucro líquido seria de R$ 10,3 bilhões no trimestre e R$ 28 bilhões no acumulado do ano. A avaliação de Ivan Monteiro é que a empresa arrumou a casa. “A retomada do nosso crescimento é positiva não só para a Petrobras, como também para o país, uma vez que a empresa gera recursos para a sociedade por meio de tributos e participação nos lucros, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil pela cadeia de valor do nosso negócio”, afirmou. Com informações da Agência Brasil

Equipes de Temer e Bolsonaro iniciam transição esta semana em Brasília

Em: 05/11/2018
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CCBB de Brasília (Foto: Divulgação/CCBB)
No primeiro dia de trabalho do grupo de transição de governo, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), nomeado ministro extraordinário e responsável por coordenar a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro, se reuniu com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Com essa agenda, ficam oficialmente abertas as atividades das equipes, que vão trabalhar em um espaço reservado no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, onde a segurança foi reforçada. Os nomes que vão compor o grupo de transição ainda serão publicados no Diário Oficial da União. A expectativa é de que isso ocorra até amanhã (6), mesmo dia em que Bolsonaro, segundo confirmaram assessores, desembarca na capital, pela primeira vez depois de eleito. Ele embarca para Brasília às 9h, na Base Aérea do Galeão, em um jato da Força Aérea Brasileira. A chegada está prevista para as 10h20, também na Base Aérea. O presidente eleito deverá estar acompanhado do empresário Paulo Marinho, do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno. Nas redes sociais, Jair Bolsonaro postou hoje (5) que, ao longo da semana, sua equipe terá o primeiro acesso aos números e informações de governo. “Esta semana damos mais um grande passo, com o início do funcionamento do grupo de transição de governo, absorvendo informações para a restruturação do Brasil”, destacou. Nesta segunda-feira, o presidente eleito deve permanecer em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. A previsão, segundo assessores, é de que ele receba, de manhã, o embaixador da China, Li Jinzhang, quando deverá manifestar o interesse do novo governo em manter negócios com o país. Bolsonaro já havia declarado que não pretende fazer distinção ideológica em relação a comércio. Em seguida, está prevista um encontro com o embaixador da Itália, Antonio Bernardini. O presidente eleito, que é descendente de italianos, já garantiu que, assumindo o governo, irá extraditar Cesare Battisti para o seu país de origem. O ativista político italiano, acusado de terrorismo, está asilado no Brasil desde que o benefício foi concedido pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. Com informações da Agência Brasil

Bolsonaro diz que Estado passará a servir ao povo, não o oposto destrutivo

Em: 04/11/2018
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Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente à sua casa (Foto Tomaz Silva/Agência Brasil)
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) publicou hoje (4) mais uma mensagem em que promete uma quebra de paradigmas em seu futuro governo, ao afirmar que o Estado passará a servir à população e não o destrutivo oposto. Na publicação em suas redes sociais, Bolsonaro lembra do baixíssimo custo de sua campanha presidencial, de R$ 2,4 milhões, em relação aos custos da campanha do segundo colocado, Fernando Haddad (PT), que custou mais de R$ 37 milhões. Além de destacar a independência de seu projeto, com apoio popular e sem uso da máquina pública, nem alianças com prefeitos ou governadores. “Gastamos cerca de 20 vezes menos que o segundo colocado, sem prefeitos, governadores ou máquinas. Todo o possível quadro foi mudado graças a conexão com o que almeja a população. Surge um novo momento, onde o Estado servirá à população e não o historicamente destrutivo oposto!?”, escreveu Jair Bolsonaro, no Facebook. Na manhã deste domingo, o presidente eleito deixou seu condomínio na Barra da Tijuca, sob escolta da PF, para assistir a um culto evangélico, na Igreja Batista Atitude, onde sua esposa Michelle Bolsonaro é tradutora de libras, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. Ontem, o presidente eleito visitou amigos e cortou o cabelo em Bento Ribeiro, bairro do subúrbio do Rio onde morou e iniciou sua trajetória política. Na terça (6), Bolsonaro deve fazer sua primeira viagem após sua eleição. Irá para Brasília (DF), participar dos primeiros encontros da transição com o governo de Michel Temer (MDB). Com informações do Diário do Poder

Sérgio Moro aceita ser ministro no Governo Bolsonaro

Em: 01/11/2018
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Moro saindo da casa de Bolsonaro (Foto: G1)
O juiz Sérgio Moro, da Vara Federal de Curitiba, aceitou o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para comandar o Ministério da Justiça a partir de janeiro do próximo ano. Moro e Bolsonaro se reuniram na manhã de hoje, dia primeiro de novembro, na casa do presidente eleito, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). A reunião durou cerca de uma hora e meia. A informação já está em alguns portais de notícias do país. Segundo o Estadão, Moro deixou o condomínio onde mora o presidente eleito às 10h45. Na saída, o magistrado chegou a deixar o carro onde estava para falar com a imprensa, mas, diante do tumulto no local, não fez nenhuma declaração. O juiz chegou às 9h à residência de Bolsonaro. O presidente eleito convidou Moro para assumir um superministério da Justiça, ampliado e com órgãos de combate à corrupção, que estão atualmente em outras pastas, como a Polícia Federal e o Coaf, que estão envolvidas nessa operação. Ao desembarcar no aeroporto Santos Dumont, pela manhã, o magistrado não falou com a imprensa e, antes de chegar à casa do presidente eleito, fez uma pequena parada em um hotel que vem sendo usado como uma espécie de QG para quem visita Bolsonaro. No Santos Dumont, Moro desembarcou diretamente na pista de pouso do aeroporto, de onde partiu em um carro da Polícia Federal. Durante o voo, Moro falou com a Rede Globo, que o acompanhou na viagem. Segundo o G1, o magistrado disse que a motivação de seu encontro com Bolsonaro se dá em razão de o País precisar de uma agenda anticorrupção e anticrime organizado.
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