Picos(PI), 16 de Novembro de 2025
POLITICA EM PAUTA

Governo eleva para R$ 159 bilhões metas de déficit primário de 2017 e 2018

Em: 16/08/2017
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Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles ao lado de Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento (Foto: Divulgação)

Com as frustrações de receitas, o governo anunciou ontem, dia 15, o aumento da meta de déficit fiscal do Governo (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para R$ 159 bilhões este ano. A meta para o próximo ano também foi revista para R$ 159 bilhões. O déficit primário é o resultado das despesas maiores que as receitas, sem considerar os gastos com juros da dívida pública. O anúncio foi feito pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira. A alteração das metas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Em 12 meses encerrados em junho, o déficit primário ficou em R$ 167,198 bilhões, o que corresponde a 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB). Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. No entanto, a arrecadação ainda em queda, e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da meta original. O governo também revisou as projeções para 2019 e 2020. Para 2019, a estimativa de déficit passou de R$ 65 bilhões para R$ 139 bilhões. Para 2020, o resultado passou de superávit de R$ 10 bilhões para déficit de R$ 65 bilhões. A equipe econômica revisou ainda para baixo as projeções para o PIB e a inflação em 2018 em relação aos parâmetros definidos na LDO de 2018. A previsão de crescimento caiu de 2,5% para 2%. Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção passou de 4,5% para 4,2%. Os números para 2017 – crescimento de 0,5% do PIB e inflação oficial de 3,7% – foram mantidos.
Com informações da Agência Brasil

Com influência de Heráclito, Avelino Neiva é nomeado presidente da Codevasf

Em: 14/08/2017
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Avelino Neiva é o novo presidente da Codevasf (Foto: Divulgação)

A edição de hoje, segunda-feira (14), do Diário Oficial da União, traz a nomeação de Antônio Avelino Rocha Neiva para exercer o cargo de presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional. Ele substitui a Kênia Regia Anesenko Marcelino, exonerada do cargo semana passada. Avelino Neiva é pai do deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) e já exerceu cargos de relevância nos governos Mão Santa, Wellington Dias e Wilson Martins, notadamente aqueles voltados à área de execução de obras estruturantes. A imprensa da capital piauiense está atribuindo a indicação de Neiva à influência política do deputado federal Heráclito Fortes, que ainda está no PSB, mas de malas prontas para retornar ao Democratas. O Jornal Folha de São Paulo, edição desta segunda-feira, corrobora com as especulações, ao atribuir ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a indicação para a companhia pública, uma das mais importantes do país. Maia seria um dos articuladores do retorno de Fortes para o DEM, como também do deputado federal Átila Lira (PSB-PI). A permanência de ambos no partido de Wilson Martins ficou inviável após a sigla decidir romper com o presidente Michel Temer (PMDB). Lira e Fortes, que apoiam o Governo Temer, aguardam apenas a janela partidária para tomarem o caminho de volta.

Reforma Eleitoral: Comissão vai concluir alterações na semana que vem

Em: 12/08/2017
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Deputados voltarão a analisar a Reforma Política na semana que vem (Foto: Divulgação)

A comissão especial que analisa mudanças nas regras eleitorais (PEC 77/03) volta a se reunir na terça-feira da semana que vem para concluir a votação de mudanças no texto do relator, deputado Vicente Candido (PT-SP). A reunião está marcada para as 14h30. A ideia é que as propostas que podem mudar as regras das eleições do ano que vem comecem a ser avaliadas logo pelo Plenário. Os deputados já aprovaram o voto majoritário para eleger deputados federais e estaduais e vereadores em 2018 e 2020, o chamado “distritão”, e o financiamento público de campanhas. Faltam ser votados três destaques para concluir a votação na comissão, que depois segue para dois turnos de votação em Plenário. Dos três destaques pendentes de votação, um trata da possibilidade de os candidatos nos distritos eleitorais ou a outros cargos majoritários poderem figurar simultaneamente nas listas partidárias preordenadas, a partir de 2022. Os outros dois destaques referem-se à possibilidade de o suplente de senador ser o candidato a deputado federal “mais votado do mesmo partido ou coligação na circunscrição do titular do mandato”. Além dessa proposta, outra que proíbe as coligações partidárias nas eleições para o Legislativo (PEC 282/16) também pode ser votada em comissão especial. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quer votar a Reforma Política ainda neste mês, mas criticou a criação de um fundo para custear as campanhas eleitorais.
Com informações da Agência Câmara

Comissão da Câmara aprova “distritão” para as eleições de 2018 e 2020

Em: 10/08/2017
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Deputados da comissão especial aprovaram o "distritão" após intenso debate (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa mudanças nas regras eleitorais (PEC 77/03) aprovou, na madrugada desta quinta-feira (10), o voto majoritário para deputados federais e estaduais e para vereadores nas eleições de 2018 e 2020. Deputados divergiram sobre o sistema, chamado “distritão” e que, apesar de não estar no parecer apresentado pelo relator da proposta, deputado Vicente Candido (PT-SP), foi incluído na reforma política por meio de destaque e já valerá para as eleições do ano que vem, caso o texto seja confirmado pelo Plenário. De autoria do PMDB, o destaque foi aprovado por 17 votos a 15, com apoio do PSDB, do DEM, do PP e do PSD. Pelo “distritão”, são eleitos para o Legislativo os candidatos mais votados em cada Estado da federação. Não serão levados em conta os votos recebidos pelo conjunto dos candidatos do partido, como é o sistema proporcional adotado hoje. O deputado Efraim Filho (DEM-PB), acredita que o “distritão” é mais simples para os eleitores. “Não são técnicos, nem teóricos, nem cientistas políticos. O que o eleitor entende é: quem recebeu mais votos será o meu representante”, declarou. Pelo texto aprovado na comissão, a partir de 2022, o sistema para eleição no Legislativo será distrital misto, em que metade dos deputados federais e estaduais e dos vereadores serão eleitos pelo sistema de listas e metade pelo voto majoritário distrital.
Com informações da Agência Câmara

Reforma Política pode ser votada hoje em comissões especiais da Câmara

Em: 09/08/2017
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Deputado Vicente Cândido é o relator da Reforma Política (Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)

Os deputados federais podem votar hoje, quarta-feira (09) nas comissões especiais de sobre Tempo e Coincidência de Mandatos (PEC 77/03) e da Reforma Política, as alterações e implantação de novos dispositivos legais no sistema eleitoral brasileiro. As propostas a serem analisadas nas duas comissões fazem parte do relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP). Segundo a Agência Câmara, a primeira comissão deve analisar mudanças na Constituição. O texto de Candido traz as regras gerais para viabilizar o financiamento público das campanhas eleitorais e propõe o fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República, além da extinção do cargo de vice. Entre as sugestões de Candido, a que enfrenta o maior número de críticas é a criação do fundo público, que deve contar com R$ 3,5 bilhões para as eleições de 2018, e cerca de R$ 2 bilhões para as eleições seguintes. Desde 2015, o financiamento empresarial está proibido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta estabelece ainda o sistema distrital misto como regra para as eleições de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores, a partir de 2022. Por esse sistema, metade dos cargos do Legislativo é eleita com base em listas elaboradas pelos partidos e a outra metade entre os candidatos mais votados no distrito.

Candidato derrotado em Miguel Leão teve Lula pedindo votos em vídeo

Em: 07/08/2017
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Lula pediu votos para o candidato do PT em Miguel Leão (Foto: Reprodução)

O município de Miguel Leão realizou durante o dia de ontem, 06, uma eleição suplementar para a escolha do prefeito e vice-prefeito do município. O pleito, que foi realizado por ordem do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), que também cassou a chapa majoritária eleita em outubro do ano passado, confirmou a vitória dos candidatos Roberto César Arêa Leão Nascimento (PR) e Gonçalo Batista dos Santos (PP), da coligação “Renovar é Preciso”. Eles derrotaram com uma maioria de 38 votos os candidatos Jailson de Sousa (PT) e Evandro Ribeiro (PSD), da coligação “Para Continuar Crescendo”. Embora Miguel Leão seja o menor município piauiense, com apenas 1.474 eleitores aptos a votar, o Diretório Estadual do PT priorizou a campanha no município, através dos deputados Assis Carvalho (federal) e João de Deus (estadual), que foram para o corpo-a-corpo na cidade. O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) chegou a gravar um vídeo, ao lado de Assis, pedindo votos para Jailson. No vídeo, Lula ressalta que o PT sabe governar bem o Brasil, os Estados e os municípios. No entanto, as seis urnas usadas no pleito confirmaram que a maioria do eleitorado do pequeno município de Miguel Leão não compreendeu muito bem a mensagem transmitida pelo ex-presidente e líder maior do Partido dos Trabalhadores.

Banco Central informa que poupança teve melhor resultado em três anos

Em: 04/08/2017
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Brasileiros voltaram a investir na caderneta de poupança (Foto: Divulgação)

O Banco Central do Brasil informou hoje, dia 04 de agosto, que pelo terceiro mês seguido, os brasileiros depositaram mais do que sacaram na poupança. Ao longo do mês de julho, a captação líquida (depósitos menos retiradas) somou R$ 2,3 bilhões. O valor é menor que a captação líquida registrada em junho (R$ 6,1 bilhões), mas foi o melhor resultado para meses de julho desde 2014, quando os depósitos tinham superado as retiradas em R$ 4 bilhões. Apesar do desempenho positivo nos três últimos meses, as retiradas continuam maiores que os depósitos em 2017. Nos sete primeiros meses do ano, a caderneta de poupança registrou saques líquidos de R$ 9,96 bilhões. Mesmo assim, esse foi o melhor resultado para o período de janeiro a julho desde 2014, quando a aplicação tinha registrado captações líquidas de R$ 13,6 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrirem dívidas, num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,5 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A poupança voltou a atrair recursos mesmo com a queda de juros. Isso porque o investimento voltou a garantir rendimentos acima da inflação, que está em queda.
Com informações da Agência Brasil

STF: Rosa Weber dá cinco dias para Governo explicar aumento de impostos

Em: 03/08/2017
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Rosa Weber é a relatora da ADI aberta pelo PT no Supremo (Foto: ASCOM/STF)

A Presidência da República tem cinco dias para explicar o aumento de impostos incidentes nos combustíveis, anunciado pelo Governo Federal no último dia 20 de julho, é que o determina despacho da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Agência Brasil, a determinação foi feita dentro de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) aberta pelo PT no Supremo, questionando a validade do decreto que aumentou as alíquotas do PIS e Cofins incidentes sobre a gasolina, o diesel e o etanol. O partido de oposição argumenta que, conforme determina a Constituição, o aumento de tributos só poderia ocorrer por meio de projeto de lei votado no Congresso e que, mesmo no caso de aprovação, precisaria de 90 dias após a sanção para poder entrar em vigor. O argumento é o mesmo usado em uma ação popular que levou o juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília, a conceder uma liminar suspendendo a alta no preço dos combustíveis, no dia 25 de julho. A decisão acabou derrubada no dia seguinte pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após recurso da Advocacia-Geral da União. A previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, de modo a conseguir cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano.

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