Picos(PI), 16 de Novembro de 2025
POLITICA EM PAUTA

Wilson Martins comanda encontro do PSB amanhã em Picos

Em: 25/05/2017
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Ex-governador estará em Picos amanhã para encontro do PSB (Foto: Divulgação)

O ex-governador do Piauí, Wilson Martins, vai comandar amanhã, dia 26, aqui em Picos, um encontro regional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Dirigido no Estado pelo ex-governador, o PSB realiza encontros semanais em Teresina com os seus correligionários e agora parte para as reuniões no interior, principalmente em cidades polos. Em Picos, o evento vai acontecer a partir das 8 horas da manhã no auditório do Picos Hotel e deve reunir além da militância local, prefeitos, vereadores e lideranças da grande região. Também é aguardada a presença de deputados estaduais e federais da sigla. De acordo com líderes do partido, o movimento foi batizado de Agenda 40 e tem como objetivo discutir formação política, bem como formatar um novo projeto de desenvolvimento para o Piauí, com base nos anseios e necessidades da população. O projeto percorrerá vários municípios, com o intuito de ouvir a população em relação aos seus anseios nas mais diversas áreas, tais como educação, saúde, segurança, infraestrutura, geração de emprego e renda, entre outros setores. A nível de Estado o PSB vem fazendo oposição ao governo de Wellington Dias (PT) desde seu início, em janeiro de 2015, mas a nível local, o partido é aliado do prefeito de Picos, Walmir Lima (PT) e tem cargo no primeiro escalão da Prefeitura, através do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Iata Rodrigues, ex-vereador do município e parente de Wilson Martins.

Os candidatos preferidos de Lula, Temer e do PSDB para a eleição indireta

Em: 24/05/2017
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Plenário da Câmara onde deve ser realizada a eleição indireta (Foto: Divulgação)

Duas teses estão prevalecendo em Brasília após o novo e maior escândalo que atingiu em cheio o governo do presidente Michel Temer (PMDB) na semana passada. Uma é que a permanência de Temer no cargo está praticamente inviável e a outra é que a mudança na Constituição, por meio de uma PEC que possibilite eleições diretas no Brasil também é inviável, tanto pela carência de votos no Congresso Nacional, quanto pelo longo caminho até sua aprovação. Com isso, prevalecendo o atual texto constitucional, que prevê eleições indiretas, Governo e Oposição já discutem nomes de prováveis candidatos. Mesmo defendendo com unhas e dentes a eleição direta, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva já discutiu com líderes do PT seus nomes para a escolha indireta, onde se sobressaiu o do ex-ministro do STF, Nelson Jobim, que comandou o Ministério da Defesa no governo Lula. No governo, Temer e aliados mais próximos deram sinais de preferência por Henrique Meirelles, ministro da Fazenda (já citado em nota anterior), mas também elogiam Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, que em caso de afastamento, assumiria por 30 dias o comando do país até a nova eleição. Maia teria, inclusive, o apoio de setores da oposição. No PSDB, principal aliado do presidente, primeiro se discutiu o nome de Fernando Henrique Cardoso, mas o ex-presidente perdeu influência e só conhece algo em torno de 30% dos atuais congressistas. Com isso, ganhou força no partido o nome de Tasso Jereissati (CE), que embora seja um político experiente e de vários mandatos, inclusive o de governador, não tem seu nome envolvido em escândalos e ainda é bem visto pelo setor empresarial.

Reforma Trabalhista: CAE suspende reunião após bate-boca de senadores

Em: 23/05/2017
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Randolfe Rodrigues e Ataídes Oliveira quase se agrediram fisicamente (Foto: Alessandro Dantas / AGPT)

Com dedos em riste, senadores bateram boca hoje, dia 23, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) e quase foram às vias de fato. Por conta da confusão os trabalhos foram suspensos pelo presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Segundo informa o Diário do Poder, do jornalista Cláudio Humberto, durante a reunião, que analisava o texto da Reforma Trabalhista aprovado na Câmara, a oposição apresentou um requerimento, sem êxito, para adiar a leitura do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que é pela aprovação. Foi aí que uma grande confusão se iniciou. Em determinado momento, de acordo com a publicação, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que a oposição não aceitaria a leitura do relatório. Em resposta, Tasso Jereissati lembrou que posições autoritárias não cabem na democracia e que tais atitudes não seriam admitidas na comissão. Quando Tasso passou a palavra ao relator, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi, Humberto Costa (PT-PE), Fátima Bezerra (PT-RN) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) se levantaram e foram aos gritos em direção a Ferraço para impedi-lo de ler o texto. Os senadores Randolfe Rodrigues e Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) também trocaram insultos e só não se agrediram fisicamente porque outros parlamentares conseguiram contê-los. Com a inviabilidade da continuidade dos trabalhos, o presidente Tasso Jereissati suspendeu a reunião. No entanto, o relatório foi dado como lido.

PSB decide deixar base aliada de Temer e defende PEC das Diretas

Em: 20/05/2017
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Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB (Foto: Divulgação)

Em reunião realizada na tarde deste sábado, dia 20, na sua sede nacional em Brasília (DF), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu romper oficialmente com o presidente da República, Michel Temer (PMDB) e abandonar a base de apoio do Governo Federal no Congresso Nacional. O desembarque do partido ocorre no momento em que o presidente Michel Temer enfrenta a maior crise política de seu governo, iniciada com a divulgação da delação dos donos da JBS, Wesley e Joesley Batista. De acordo com a Agência Brasil, ao fim da reunião, o PSB divulgou uma resolução na qual defende a saída do presidente Temer. A legenda também defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), que prevê eleições diretas em caso de vacância da Presidência e da Vice-Presidência da República. Segundo o presidente do partido, Carlos Siqueira, a situação do ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, filiado à legenda, não está definida, tendo em vista que sua indicação para o ministério não é avalizada pelo partido. Mesmo assim, Fernando Filho já foi orientado a deixar a pasta. Outras legendas que dão sustentação ao governo Temer também estudam deixar a base aliada.

Joesley diz que pagou US$ 150 milhões a Dilma e Lula em contas no exterior

Em: 19/05/2017
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Dono da JBS confessa pagamentos para Lula e Dilma no exterior (Foto: Ricardo Noblat)

O empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, afirma em sua delação premiada que pagou 150 milhões de dólares aos ex-presidentes Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, por meio de contas de propina no exterior. As informações estão na versão on line do Jornal Estadão. Segundo a publicação, o empresário disse à Procuradoria Geral da República que Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda dos Governos Lula e Dilma, era o operador das contas. A reportagem do Estadão confirmou com procuradores próximos ao caso que a conta estava em nome de empresas offshores em banco na Suíça. A utilização de offshores caracteriza, para os investigadores, tentativa de camuflagem dos reais beneficiários da conta. “As duas contas foram ‘zeradas’ em 2014. Segundo Joesley Batista, o dinheiro foi utilizado para financiar campanhas políticas de partidos e candidatos elencados pelo ex-ministro Guido Mantega. Segundo o empresário, ele foi ‘explícito’ em uma reunião com Dilma sobre a existência desse dinheiro. De acordo com sua delação premiada, os gastos eram tratados em reuniões entre Guido Mantega e Batista” – destaca a publicação. O empresário não soube dizer se os partidos que se beneficiavam dos recursos usavam o dinheiro ‘em caixa 1, em caixa 2, por dentro ou por fora’. Segundo ele, quem cuidava dessa relação de pagamentos era Edinho Silva na época, o tesoureiro da campanha. O delator informou que em 2009 destinou uma conta a Lula e no ano seguinte, outra para Dilma.

Carmem Lúcia e Meirelles já são cotados para suceder Temer em eleição indireta

Em: 18/05/2017
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Ministra Cármen Lúcia, do STF e Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, cotados para a sucessão de Temer (Foto: Nelson Jr. / SCO/STF)

A permanência de Michel Temer na Presidência da República se tornou incerta de ontem (17) para cá, com o vazamento da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, proprietários da JBS, que afirmam ter gravado Temer dando aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, preso em Curitiba (PR). Oposição e Governo avaliam que a situação é delicada e caso Michel Temer renuncie ao cargo, seja afastado por meio de Impeachment, ou pelo STF, a Constituição prevê a posse do presidente da Câmara na Presidência da República e determina que em 30 dias o Congresso Nacional escolha o novo presidente através de eleição indireta. E na capital federal os nomes para esse mandato tampão já estão sendo discutidos. Um deles é o da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, que além de ter seu nome preservado da enxurrada de crítica ao marasmo e decisões controversas do STF, também é respeitada no meio político e vista como conciliadora. Porém, ainda é incerta a receptividade de seu nome junto às maiores bancadas no congresso. O outro é o do atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que já foi presidente do Banco Central no Governo Lula e goza de reconhecimento dentro e fora do Brasil, sendo também um dos poucos auxiliares do atual governo que não está envolvido em citações da operação Lava Jato. Embora filiado ao PSD e tenha pertencido aos quadros do PSDB, Meirelles transita em todas as siglas e é bem visto pelo mercado financeiro, sobretudo nesses tempos de turbulência econômica.

PP indica o deputado Maia Filho para a Comissão Mista de Orçamento

Em: 17/05/2017
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Mainha ocupa mais uma comissão importante da Câmara (Foto: Assessoria)

O deputado federal José de Andrade Maia Filho, o Mainha (PP-PI), acaba de ser indicado pela liderança de seu partido para ser membro titular da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização da Câmara dos Deputados. A informação é de sua assessoria em Brasília (DF). Segundo o parlamentar, a indicação é mais uma vitória do Piauí, pois trata-se de uma das principais comissões do Congresso Nacional, por onde passam temas extremamente relevantes para o Brasil. Entre outras atribuições, a CMO examina e emite parecer sobre Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que chegou ao colegiado em 13 de abril (o governo tem até 15 de abril para enviar a proposta ao Congresso Nacional), onde são elencadas as prioridades do governo federal para cada ano. Este ano, os relatores da LDO e da Lei Orçamentária Anual (LOA) que organiza as receitas e as despesas que o governo terá ano no seguinte, sairão da Câmara dos Deputados. A LOA chegará ao Congresso em agosto. A comissão é composta por 42 titulares e igual número de suplentes, sendo 31 deputados federais e 11 senadores. A assessoria do deputado Maia Filho informou ainda que a comissão mista foi instalada no final de março, mas somente agora, com a eleição do presidente, o senador Dário Berger (PMDB-SC), poderá iniciar oficialmente os seus trabalhos. O deputado baiano Cacá Leão (PP) foi escolhido como relator.

Ministro do TSE libera para julgamento ação contra a chapa Dilma-Temer

Em: 16/05/2017
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Ministério Público recomendou, de novo, a cassação da chapa Dilma-Temer (Foto: Divulgação)

Na condição de relator no Tribunal Superior Eleitoral da ação impetrada pelo PSDB, que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma Rousseff (PT) presidente da República e Michel Temer vice-presidente em 2014, o ministro Herman Benjamin liberou ontem, segunda-feira, dia 15, o processo para o julgamento em plenário. A liberação ocorreu após a chegada da manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) e das alegações finais das defesas do presidente Michel Temer e da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo informa a Agência Brasil, o novo parecer, feito pelo vice-procurador eleitoral, Nicolau Dino, repete o posicionamento enviado ao TSE em março, antes da interrupção do julgamento. De acordo com o procurador, além da cassação da chapa, o tribunal também deve considerar a ex-presidente inelegível por oito anos. A novidade na manifestação é a inclusão dos depoimentos de delação premiada dos publicitários João Santana e Mônica Moura, responsáveis pelas campanhas eleitorais do PT. Nos depoimentos, o casal citou suposto recebimento de propina na campanha por Dilma. Cabe agora ao presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, marcar a data de início do julgamento no plenário.

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