Acumulando vasta experiência ao longo dos vários mandatos na Câmara, o deputado federal Átila Lira (PSB-PI) é o novo coordenador da bancada piauiense no Congresso Nacional (Câmara e Senado) que apoia o Governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). A principal tarefa do novo coordenador será agilizar durante esta semana, junto ao Palácio do Planalto, a definição dos cargos de direção dos órgãos federais com representação no Piauí. Tradicionalmente a indicação desses cargos é feita pelos deputados federais e senadores que integram a base de apoio do presidente da República. Com isso, não devem indicar nomes e nem seguir a liderança de Átila a senadora Regina Sousa (PT-PI) e os deputados Assis Carvalho (PT-PI), Silas Freire (PR-PI) e Mainha (PP-PI). Os dois últimos, embora pertençam a partidos da base de Temer, estão no mandato no lugar dos deputados licenciados, Rejane Dias (PT) e Fábio Abreu (PTB).

Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral, com o número PI-09178/2016, mais uma pesquisa de intenção de voto sobre a eleição no município de Picos. Desta vez o levantamento foi realizado pelo Instituto Credibilidade, nos dias 18 e 19 deste mês, quando foram entrevistadas 425 pessoas nas zonas urbana e rural de Picos. O resultado pode ser divulgado a partir do próximo sábado, dia 25. De acordo com o questionário da pesquisa, o Instituto Credibilidade aferiu a preferência do eleitorado picoense de forma espontânea e estimulada em vários cenários. Em um deles foram apresentados os nomes dos pré candidatos Gil Paraibano (PP), Gutemberg Rocha (PSDB), Júnior Nobre (PSC) e padre Walmir (PT) e em outros, é feito o confronto apenas entre o padre Walmir e os demais nomes já citados. A rejeição dos pré-candidatos e a avaliação das gestões do governador Wellington Dias (PT) e do prefeito de Picos também foram medidas por meio desse levantamento.

De acordo com a edição eletrônica da IstoÉ Dinheiro, o governo do presidente em exercício Michel Temer pretende fazer alterações na Lei das Licitações, em vigor desde 1993. O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, vai criar um grupo de trabalho para analisar e propor formas de aperfeiçoamento para as contratações com o setor público. Segundo a portaria, que será publicada nesta terça-feira, 21, no Diário Oficial União, o grupo terá 30 dias para formular propostas de aperfeiçoamento na legislação. Ainda de acordo com a revista, um dos motivos para realizar as mudanças, segundo interlocutores do ministro, é que os fatos trazidos à tona pela Operação Lava Jato têm demonstrado as deficiências da lei ao expor as negociações entre empreiteiras e órgãos governamentais, especialmente a Petrobras. “A idéia é que a proposta elaborada pelo grupo de trabalho seja submetida ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União, para coletar sugestões. Após essa etapa, o governo federal adotará medidas junto ao Legislativo para fazer as alterações necessárias à atualização da lei” – destacou.

Segundo o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, a tentativa do procurador-geral Rodrigo Janot de obter a prisão dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e do ex-presidente da República, José Sarney, pela revolta que provocou no PMDB, pode ter consolidado a destituição de Dilma Rousseff. Humberta conta ainda em sua Coluna de hoje (16), que a cúpula do PMDB está convencida de que Janot, a serviço do PT, adota a estratégia de desmoralizar senadores e ministros do partido, ligados ao governo Temer, para fragilizar o impeachment. “Renan mudou de atitude: chamou Temer de presidente e Dilma de ‘ex’. E que terá com Temer relação idêntica à de Dilma. Ou seja, de aliado. Em conversas reservadas, o PMDB lembra que em dezembro de 2015, com o impeachment iminente, Eduardo Cunha virou alvo de Janot. Os mandados contra o presidente da Câmara frearam a campanha, sob a alegação de que o impeachment era ‘coisa do Cunha, um corrupto’. O PMDB está tentado a avançar no impeachment de Janot, alegando dois pesos e duas medias no tratamento a políticos do PT e do PMDB” – concluiu.

O Instituto Piauiense de Opinião Pública (Amostragem) pediu registro de uma pesquisa ao Tribunal Regional Eleitoral na última sexta-feira, dia 10, tendo como abrangência o município de Picos. De acordo com os dados apresentados ao pedido de registro, cujo número é PI 09438/2016, o levantamento foi realizado entre os dias 11 e 12 deste mês e pode ser divulgado a partir de amanhã, dia 16. Ainda segundo os dados apresentados pelo instituto, foram entrevistadas 400 pessoas, maiores de 16 anos, nas zonas urbana e rural do município. De acordo com o questionário apresentado, foram analisadas tanto a preferência quanto a rejeição dos entrevistados entre os seguintes pré-candidatos a prefeito: Gil Paraibano (PP), Gutemberg Rocha (PSDB), Júnior Nobre (PSC) e Padre Walmir (PT). Também foram avaliadas as administrações do atual prefeito de Picos, José Walmir de Lima e do governador do Estado, Wellington Dias (PT).

Está praticamente concluída a divisão dos cargos de direção dos órgãos federais no Piauí. Tradicionalmente a indicação desses cargos compete à bancada do Piauí no Congresso Nacional que apoia o presidente da República, ou seja, somente senadores e deputados federais da base do governo fazem as indicações. Mesmo com nova divisão, a deputada federal Iracema Portela (PP-PI) vai continuar com a indicação da direção do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) e com isso irá também manter no cargo o seu indicado, que é o advogado e vice-prefeito da vizinha cidade de Monsenhor Hipólito, Antônio Djalma Bezerra Policarpo. Ele está à frente do órgão no Piauí desde maio de 2015. O nome de Djalma, inclusive, já está na Casa Civil da Presidência da República para a nova nomeação, agora no Governo interino de Michel Temer.

Muito tem se comentado na cidade, principalmente nas redes sociais, que o ex-prefeito Gil Marques de Medeiros (PP) não poderá disputar novamente o comando do Palácio Coelho Rodrigues, por estar inelegível. Contudo, ninguém até o momento apresentou qualquer condenação de órgão colegiado ou lista em que Gil figure com os seus direitos políticos suspensos. Tais informações são espalhadas, em sua maioria, por correligionários do prefeito José Walmir de Lima (PT) e, orientados ou não pela cúpula governista, eles ao invés de ajudar estão na verdade é atrapalhando a pré-campanha de reeleição do atual gestor. Ora, em eleição não se escolhe adversário e tais atitudes, além de tentar confundir o eleitor, evidenciam claramente o receio dos governistas de enfrentar Gil Paraibano nas urnas. E fazendo um paralelo com a crônica esportiva: A comissão técnica de um time que desenvolve boa campanha, com jogadores bem preparados e entrosados em campo, jamais faria uma comemoração antecipada pelo fato do atacante do time adversário ficar impedido de entrar em campo, por ter se contundido ou levado cartão vermelho no jogo anterior.

Os analistas políticos, Diogo Mainardi, Mario Sabino e Cláudio Dantas, que assinam e atualizam a cada instante o site O Antagonista, tiveram acesso exclusivo à planilha com repasses do Governo Federal aos blogs petistas em 2016. 

De acordo com eles,  os números incluem a verba publicitária da Secretaria de Comunicação, dada por meio de campanhas de programas oficiais, e o patrocínio de bancos públicos e estatais, como a Petrobras.

"Os contratos firmados às vésperas do impeachment somam R$ 11,2 milhões - de um total de R$ 94,7 milhões gastos com publicidade na internet. Ao assumir o governo, Michel Temer determinou a suspensão dos pagamentos aos blogs e sites petistas e o cancelamento dos contratos".

Segue a lista com os respectivos valores:
- Brasil 247: 2,1 milhões
- DCM: 1,11 milhão
- Carta Maior (site): R$ 921 mil
- Forum: R$ 921 mil
- Paulo Henrique Amorim: R$ 865 mil
- Opera Mundi (Breno Altman): R$ 83 mil
- Luís Nassif: R$ 814 mil (além do contrato com a EBC)
- Carta Capital (site): R$ 664 mil
- Sidney Rezende: 409,5 mil
- CGM: R$ 359 mil
- Pragmatismo Político: 219 mil
- Blog do Esmael: 169 mil 
- Viomundo (LC Azenha): R$ 166 mil
- O Cafezinho: R$ 124 mil
Para as contas bancárias desses blogueiros, com certeza, o impeachment foi mesmo um duro golpe.