O ex-presidente Jair Bolsonaro avalia fazer um discurso público de retorno ao Brasil. A expectativa é de que o ex-mandatário do Palácio do Planalto, que desde dezembro está na Flórida, nos Estados Unidos, retorne ao país até abril. Nesta terça-feira (7), o senador Flávio Bolsonaro chegou a divulgar, nas redes sociais, que o pai voltaria ao Brasil no dia 15 de março. Minutos depois, no entanto, ele apagou a postagem e disse que a data de retorno “era provável, mas não confirmada ainda”. Ele acrescentou que o próprio pai anunciará o dia de sua volta ao país. A ideia defendida por parlamentares bolsonaristas é de que ele faça o discurso na sede nacional do PL no mesmo dia que pousar no Brasil. O objetivo é que, apesar da longa ausência, Bolsonaro se coloque como principal nome da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo relatos feitos à CNN, o evento seria uma oportunidade de Bolsonaro demonstrar que não desistiu da vida pública e que ainda teria capital político. Para um eventual discurso, deputados bolsonaristas defendem que o ex-presidente seja acompanhado por congressistas e militantes da legenda. (Com informações da CNN Brasil)
O governador Rafael Fonteles (PT) participa na noite desta segunda-feira (06) do XIII Reunião do Fórum Nacional dos Governadores. O petista acompanha a governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas). Segundo apurou o portal Cidade Verde, os governadores vão debater o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além da reforma tributária e o pedido ao Governo Federal de compensação por perdas do combustíveis, que está tramitando na no Supremo Tribunal Federal. Rafael Fonteles já está em Brasília nesta segunda-feira (06) e deve permanecer na capital até a noite para a agenda com os demais governadores.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse nesta sexta-feira (3) que o governo vai atualizar o cadastro do Bolsa Família, programa que foi relançado ontem (2) Segundo o ministro, cerca de 12 mil pessoas serão contratadas para realizar a atualização do cadastro. Dias informou que os contratados farão uma espécie de “pente-fino” para atualizar os dados dos beneficiários, por meio de uma busca ativa. De acordo com o ministro, cerca de 2,5 milhões de pessoas recebiam o benefício indevidamente. "Serão contratadas 12 mil pessoas no Brasil inteiro, que serão treinadas para atualização do cadastro", disse. “Para não só termos um cadastro atualizado, tirando quem não tem direito, mas também incluindo pessoas que estavam na fila, tinham direito e não eram atendidas", complementou, em entrevista coletiva para apresentar detalhes sobre a reformulação do programa. O Bolsa Família é voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e em outras bases de dados federais. (ABr)
Fevereiro terminou com um resultado negativo para o mercado financeiro no Brasil. Principal indicador de desempenho da B3, a Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa fechou o mês com queda de 7,49%, aos 104.931 pontos. Esta é a maior baixa mensal desde junho de 2022, quando o índice caiu 11,5%. Enquanto isso, o dólar comercial registrou valorização de 2,92%, sendo cotado a R$ 5,23. A B3 teve o pior desempenho do mês quando comparada aos principais índices globais, como as Bolsas dos Estados Unidos, da Zona do Euro, da China e do Japão. Em segundo lugar, aparece o índice norte-americano Dow Jones, com queda de 4,2%. Segundo especialistas do mercado financeiro ouvidos pelo site da Jovem Pan, os fatores que contribuíram para esse desempenho do mercado de ações brasileiro foram a alta da inflação mundial, a melhora da economia no mercado externo e as indefinições e discussões em relação a política fiscal brasileira. Além disso, a crise vivida pela Americanas, após a divulgação do rombo fiscal e de dívidas bilionárias, também pode ter impactado negativamente a Bolsa de valores. Para março, a expectativa de especialistas do mercado financeiro é de uma recuperação moderada. (Com informações da Jovem Pan)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um evento na Flórida, nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 28, e defendeu os envolvidos nos episódios de violência em 8 de janeiro durante a invasão às sede dos Três Poderes, em Brasília. A uma pequena plateia, o político afirmou: “Vai completar dois meses, 900 pessoas presas tratadas como terroristas. Não foi encontrado, quando foram presas, um canivete sequer com elas, mas estão presas. São chefes de família, senhoras, mães, avós”. De acordo com o ex-chefe do Executivo, “a grande maioria sequer estava na Praça dos Três Poderes naquele fatídico domingo, que nós não concordamos com o que aconteceu lá”. Ontem, a Procuradoria-Geral da República denunciou outros 80 participantes dos atos de vandalismo na Câmara dos Deputados, Senado Federal, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. Ao todo, o número de denúncias apresentadas chegou a 912. Após uma série de prisões iniciais, 599 manifestantes que participaram das invasões às repartições públicas foram liberadas por “questões humanitárias”, sendo idosos, pessoas com problemas de saúde ou em situação de rua, e mães acompanhadas de crianças. Nesta terça, o ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, determinou a soltura de 137 denunciados por atos golpistas e estes poderão retornar ao seu Estado de origem. Mesmo com a soltura, os investigados deverão cumprir uma série de medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica. (Com infromações da Jovem Pan)
A reoneração da gasolina e do etanol a partir de março está assegurada, confirmou há pouco a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda. Segundo a pasta, o formato do aumento das alíquotas está sendo discutido entre o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a diretoria da Petrobras, no Rio de Janeiro, mas já está certo que a arrecadação será recomposta em R$ 28,88 bilhões neste ano, conforme anunciado pelo ministro Fernando Haddad, em janeiro. A assessoria de imprensa informou que a alíquota da gasolina subirá mais que a do etanol, alinhada com o princípio de onerar mais os combustíveis fósseis. No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha. Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024. Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma: R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Caso ocorra essa redistribuição, a gasolina poderia pagar, por exemplo, R$ 0,70 de PIS/Cofins por litro; e o etanol, R$ 0,33. (ABr)
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou hoje que 1,55 milhão de beneficiários do Bolsa Família serão excluídos do programa no próximo mês. Em entrevista à GloboNews, o petista disse que o Planalto constatou que essas pessoas estavam recebendo o benefício irregularmente. “Nossa expectativa é que, ao final da triagem, cerca de 2,5 milhões de benefícios serão cancelados. Hoje, temos 21,9 milhões de famílias recebendo. Nosso objetivo não é excluir, é tirar quem não precisa e incluir quem necessita do benefício”, afirmou o ex-governador do Piauí. Wellington Dias também disse que cerca de 2.265 famílias optaram por sair voluntariamente do programa por meio de um aplicativo disponibilizado pelo governo. Segundo o petista, outras 700 mil famílias que se encaixam nas regras do programa e não estavam recebendo serão incluídas. Ainda durante a entrevista, Wellington Dias confirmou que será criado um valor extra para as famílias que são mais numerosas. Ele mencionou que o modelo adotado pelo governo anterior pagava R$ 600 para uma família de um só membro e para outras com seis a sete integrantes. (Com informações de O Antagonista)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia a criação de um programa para interagir com eleitores de todo o país. O formato e a periodicidade ainda não foram definidos, mas a ideia tem sido defendida como uma forma de maior interação do petista com a sociedade. Com a modernização dos meios de interação, assessores do governo defendem que Lula adote um formato que permita atingir diferentes estratos da sociedade. Segundo relatos feitos à CNN Brasil, são considerados um quadro na EBC (Empresa Brasil de Comunicação), podcast ou live nas redes sociais. O formato foi defendido, durante a campanha eleitoral, pelo deputado federal André Janones (Avante-MG), que se tornou uma espécie de consultor do petista nas redes sociais. O entorno de Lula também tem dúvidas se seria melhor fazer uma transmissão semanal, quinzenal ou mensal. Para assessores do governo, uma transmissão semanal poderia atrapalhar a agenda oficial do presidente. A ideia é que, além de responder perguntas, Lula aproveite o formato para divulgar iniciativas do governo federal. (Com informações da CNN Brasil)