O presidente Jair Bolsonaro testou negativo para a covid-19. De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social, o exame foi realizado na manhã de hoje (26), no Palácio da Alvorada. O teste foi feito em função da viagem do presidente aos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU. Na terça-feira (21), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que integrou a comitiva, testou positivo para a covid-19. Queiroga cumpre quarentena em um hotel em Nova York. No discurso de abertura na ONU, Bolsonaro disse que o Brasil está trabalhando na atração de investimentos da iniciativa privada e que possui “tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo”. Além de fazer o discurso de abertura, o presidente se encontrou com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, para tratar das relações comerciais entre os dois países e o fortalecimento da parceria bilateral, e com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, para tratar, entre outros temas, do acordo Mercosul-União Europeia. (ABr)
Em meio ao aumento da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) apertou ainda mais os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic - juros básicos da economia - de 5,25% para 6,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando estava em 6,5% ao ano. Esse foi o quinto reajuste consecutivo na taxa Selic. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Em comunicado, o Copom informou que deverá elevar novamente a Selic em um ponto percentual na próxima reunião, no fim de outubro. Com o teto da meta de inflação estourado em 2021, o órgão informou que trabalha para trazer a inflação de volta para o intervalo da meta em 2022 e, “em algum grau”, em 2023. Com a decisão de hoje (22), a Selic continua num ciclo de alta. (ABr)
O Brasil deve passar por silenciosa revolução após a medida provisória nº 1069/21, assinada na segunda (13), que libertou o etanol do controle da Petrobras e das distribuidoras/atravessadoras de combustíveis. A principal consequência será a queda de preços. Afinal, a Petrobras não fixará mais o valor a ser pago pelo consumidor pelo etanol, o produtor se livra das distribuidoras sanguessugas e, como cereja do bolo, o ICMS do etanol, em alguns estados, custa até metade do ICMS da gasolina. O desafio dos produtores de etanol, para ganhar apoio dos brasileiros, será materializar na bomba a aguardada redução de preços. A expectativa é que a venda direta reduza os preços e, com isso, o etanol se transforme finalmente no combustível preferido dos brasileiros. Desde 2009, a intermediação rendeu bilhões às distribuidoras, e representa acréscimo mínimo de 15% no preço final para o consumidor. (Com informações do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (15) um aumento “necessário” no programa Bolsa Família, de assistência a famílias de baixa renda, mas acrescentou que o reajuste dever ser “modesto e moderado”, na faixa dos R$ 300, e não acima de R$ 600 ou R$ 700, “como querem fazer”. Guedes disse que um reajuste muito grande poderia “ser lido como populismo” e acrescentou que “ímpetos eleitorais” que interferiram no orçamento no passado acabaram mal. O ministro defendeu o teto de gastos, mas disse também que “devemos à população brasileira” um programa social “um pouco mais robusto”. As declarações foram dadas durante um seminário online promovido pelo Movimento Pessoas à Frente, grupo que defende a melhoria na gestão de pessoas do poder público e reúne pesquisadores, acadêmicos, executivos e profissionais da iniciativa privada. Hoje, o valor máximo do Bolsa Família encontra-se em torno de R$ 190. O governo busca espaço no orçamento do ano que vem para realizar um reajuste no benefício, que deve ser rebatizado como Auxílio Brasil. (ABr)
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse, hoje (14), que o governo federal tem procurado investir em melhorias das instalações aeroportuárias a cargo do Poder Público e simplificar a legislação com o propósito de reduzir os custos da aviação civil e possibilitar que mais brasileiros possam viajar de avião. “Partimos do pressuposto de que o brasileiro voa pouco e temos o objetivo de fazer com que o brasileiro voe mais, para mais localidades”, disse Freitas ao participar de reunião na Câmara dos Deputados. “Estamos na iminência de soltar a consulta pública da sétima rodada de concessões de aeroportos, que vai contemplar três blocos: o bloco Norte, com os aeroportos de Belém e Macapá; o bloco que contemplará outros aeroportos do Pará, Mato Grosso do Sul e Congonhas [SP] e um terceiro bloco, com aeroportos de Minas Gerais e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro”, disse Freitas, acrescentando que espera levar a leilão, no primeiro semestre de 2022, a 16 aeroportos hoje administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). (ABr)
O governador Wellington Dias (PT) pede aos líderes que a base se pacifique para a disputa pela vaga se conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Segundo o deputado Franzé Sillva (PT), o governador que evitar um acirramento de ânimos. Ele diz que o objetivo do PT é vencer no primeiro turno, porém diz que a situação para a base é delicada. "É um situação muito delicada da base. Dialogamos isso. Nao é derrotar ninguém. Temos quatro deputados da base. Eles são importantes na articulação política do governo. E o ideal é que possamos sentar antes do dia 16 em uma mesa e encontrar um caminho que não leve ao conflito. Se tiver a disputa, que seja salutar e que não traga depois situações de divisão entre nós que somos da base", disse o deputado. (Com informações do Cidadeverde.com)
O deputado da ala governista do Progressistas voltou fortalecido do feriadão de 7 de setembro. A candidatura de Wilson Brandão conquista adesões ainda não reveladas, mas que poderão ser decisivas na eleição com voto secreto no plenário da Assembléia Legislativa do Piauí (Alepi) na próxima semana. As informações são do jornalista Elivaldo Barbosa, que assina a coluna Tempo Real, do Portal Cidadeverde, de Teresina. Ainda segundo o colunista, o acordo entre governistas para favorecer a deputada petista Flora Izabel ainda está longe de ser concretizado. Além de Wilson Brandão e Flora Isabel, os deputados Flávio Nogueira Júnior e José Santana também disputam a indicação para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou projeto de lei (PL) que permitiria aos partidos políticos se unirem em uma federação e, após registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atuarem como se fossem uma legenda única, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República. O veto será publicado na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União. O PL nº 2.522, de 2015, que alteraria Lei dos Partidos Políticos (nº 9.096, de 19 de setembro de 1995) e a Lei das Eleições (nº 9.504, de 30 de setembro de 1997), foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 304 votos a 119 em agosto. Os partidos organizados em federação constituiriam programa, estatuto e direção comuns. Diferentemente das coligações eleitorais, as federações não encerrariam o seu funcionamento comum terminado o pleito. Na prática, a proposta ajudaria partidos a alcançar a cláusula de barreira - instrumento criado para reduzir o número de partidos com pouca representação na Câmara dos Deputados. A Secretaria-Geral da presidência da República disse, em nota, que “a proposição contrariaria interesse público tendo em vista que a vedação às coligações partidárias nas eleições proporcionais, introduzida pela Emenda Constitucional nº 97/2017, combinada com regras de desempenho partidário para o acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão tiveram por objetivo o aprimoramento do sistema representativo, com a redução da fragmentação partidária e, por consequência, diminuição da dificuldade do eleitor se identificar com determinada agremiação.” (ABr)