Picos(PI), 30 de Abril de 2024
POLITICA EM PAUTA

Economia do Brasil encolherá 5,2% por causa de pandemia, prevê Cepal

Em: 21/04/2020
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Foto: Ilustração
A pandemia provocada pelo novo coronavírus fará a economia brasileira encolher 5,2% neste ano, prevê a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo o órgão, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina sofrerá a pior crise social em décadas, com milhões de pessoas passando por desemprego e pobreza. O número está próximo da previsão para o impacto na América Latina, cuja economia se contrairá 5,3% em 2020, o pior desempenho desde que começaram os levantamentos no continente, em 1900. Os principais impactos econômicos sobre a região virão da queda no valor das matérias-primas, da qual dependem as exportações de muitos países, inclusive o Brasil, e da paralisação de setores como o turismo. De acordo com a Cepal, os países mais afetados pela crise econômica provocada pela covid-19 serão Venezuela (-18%), México (-6,5%), Argentina (-6,5%), Equador (-6,5%), Nicarágua (-5,9%) e Brasil (-5,2%). No pelotão intermediário, estão Chile (-4%), Peru (-4%), Uruguai (-4%), Cuba (-3,7%), Costa Rica (-3,6%), Haiti (-3,1%), El Salvador (-3%), Bolívia (-3%) e países do Caribe (-2,5%). (ABr)

Mercado financeiro reduz novamente previsão do PIB para 2020

Em: 20/04/2020
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Foto: Ilustração
O mercado financeiro reduziu a projeção do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) este ano para menos 2,96%, contra os menos 1,96% apontados na semana passada. A informação consta do boletim Focus, com a projeção para os principais indicadores econômicos, divulgado hoje (20) pelo Banco Central. O boletim também registrou um corte na taxa básica de juros (Selic) de 2020 para 3%, ante os 3,25% da semana anterior. As previsões do mercado para o PIB de 2021 é de um crescimento de 3,10%. Já para 2022 e 2023 a previsão continua sendo de crescimento de 2,50%. A cotação do dólar é que a moeda deve fechar o ano em R$ 4,80, contra R$ 4,60 previstos na semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,50, contra R$ 4,47 da semana passada. Para 2022, a previsão é de que o câmbio fique em R$ 4,40 e, em 2023, em R$ 4,50. (ABr)

Senado desiste de votar MP do Contrato Verde e Amarelo

Em: 17/04/2020
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Foto: Divulgação
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu retirar da pauta da sessão deliberativa desta sexta-feira (17) a Medida Provisória (MP) 905/2019, conhecida como MP do Contrato Verde e Amarelo. O texto foi proposto pelo governo em dezembro para desonerar a folha de salários e, com isso, estimular a contratação de jovens entre 18 e 29 anos que nunca tiveram emprego formal. Segundo vários senadores, a MP também traz dispositivos considerados polêmicos classificados como uma espécie de “minirreforma trabalhista”. Depois de ouvir os líderes e de engrossar o coro contra a conduta do colega Rodrigo Maia (DEM-RJ), que frequentemente envia medidas provisórias ao Senado às vésperas de perder a validade, Davi Alcolumbre decidiu que a matéria só será incluída na pauta da sessão de segunda-feira (20) se até lá os líderes construírem junto com a Câmara um consenso para isso. Pela complexidade da matéria, a previsão é que a MP caduque. O texto foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados na madrugada de quarta-feira (15) e precisa ser analisado pelo Senado antes do dia 20 para não perder a validade. (ABr)

Novo ministro da Saúde defende testagem da população para covid-19

Em: 16/04/2020
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Foto: Divulgação
O médico Nelson Teich, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo ministro da Saúde, em substituição a Luiz Henrique Mandetta, defendeu um programa de testagem da população para o novo coronavírus, com o objetivo de mapear os infectados e acelerar o fim do isolamento social em vigor no país. Em seu primeiro pronunciamento após ser apresentado pelo presidente, no Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira (16), ele argumentou que é preciso ter mais informações sobre a disseminação da doença na população. "A gente tem que entender mais da doença.? Quanto mais a gente entender da doença, maior vai ser a nossa capacidade de administrar o momento, planejar o futuro e sair desta política do isolamento e do distanciamento", afirmou. Teich demonstrou alinhamento com as posições do presidente da República ao dizer que não pode haver oposição entre saúde e economia, e que as duas questões devem se tratadas ao mesmo tempo. (ABr)

Caixa paga hoje auxílio emergencial a 1,6 milhão de pessoas

Em: 15/04/2020
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Foto: Ilustração
A Caixa Econômica Federal paga hoje (15) o auxílio emergencial de R$ 600 a 1.635.291 de pessoas, nascidas em fevereiro, março e abril, por meio de poupança digital. Esse grupo reúne trabalhadores informais e mães solteiras que estavam com as informações em dia no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) em 20 de março e que não fazem parte do Bolsa Família. No caso das mães solteiras, o auxílio é de R$ 1.200. Amanhã (16), será a vez do crédito pela poupança digital para 2.282.321 pessoas nascidas em maio, junho, julho e agosto. Sexta-feira (17) será feito o crédito para 1.958.268 pessoas nascidas em setembro, outubro, novembro e dezembro. A Caixa informou que até as 18h de ontem, 35,5 milhões de cadastros foram finalizados. Já foram creditados R$ 2,1 bilhões a 3,3 milhões de pessoas. (ABr)

Atividade econômica cresce 0,35% em fevereiro no Brasil

Em: 14/04/2020
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Foto: Ilustração
A atividade econômica registrou crescimento em fevereiro, mês que não sofreu efeitos das medidas de isolamento social, necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (14) pelo Banco Central (BC). Em fevereiro, o índice apresentou alta de 0,35%, na comparação com janeiro, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período). Já na comparação com fevereiro de 2019, a expansão ficou em 0,60%. Em 12 meses terminados em fevereiro de 2020, houve expansão de 0,66%. No primeiro bimestre comparado ao mesmo período de 2019, houve crescimento de 0,33%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. (ABr)

Bolsonaro examina três nomes para o lugar de Mandetta na Saúde

Em: 07/04/2020
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Terra, Barra Torres e Yamaguchi (Foto: Reprodução)
Luiz Henrique Mandetta estava adorando tudo isso. Alçado a liderança política nacional, elogiado pela oposição, o ministro da Saúde se sentia à vontade até para ignorar as opiniões, mesmo toscas, do presidente da República. E não resistia, com sua palavra fácil e tom gentil, à tentação de fazer política em cada coletiva. Exagerou. O presidente chegou ao Planalto, nesta segunda (6), decidido a demitir Mandetta. Mas a turma do “deixa disso” agiu e o esperto ministro decidiu propor a flexibilização do isolamento nos locais com 50% da capacidade de saúde liberadas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Mandetta até ousou prestigiar o governador goiano Ronaldo Caiado, que na véspera havia rompido com seu chefe. Não tinha perigo de dar certo. Bolsonaro tem três opções para o lugar de Mandeta: o ex-ministro da Cidadania e deputado Osmar Terra (MDB-RS) está na “pole position”. Outra opção é seu amigo pessoal almirante Antonio Barra Torres, diretor da Anvisa e ex-vice-diretor do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio. A médica Nise Yamaguchi, terceiro nome, defende o isolamento vertical e, como Bolsonaro, é entusiasta do uso da cloroquina, remédio contra malária, contra o coronavírus. (Com informações do Diário do Poder)

Reprovação de 52% fez Bolsonaro rever posição sobre coronavírus

Em: 02/04/2020
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Foto: Divulgação
A população está muito insatisfeita com a conduta de Jair Bolsonaro no enfrentamento do coronavírus, como mostram pesquisas devastadoras, daí a sua decisão de melhorar o discurso. Ele agora tenta reverter, por exemplo, a reprovação generalizada detectada na pesquisa Diário do Poder/Orbis mostrando que 52,2% dos brasileiros reprovam a sua condução do combate à doença, contra aprovação de 34,2%. Do total, estão em dúvida ou não avaliaram apenas 13,6% dos entrevistados. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Bolsonaro é reprovado por 50,2% dos homens, só 38,6% o aprovam. Entre mulheres, 53,8% rejeitam sua condução da crise, contra 30,7%. É expressiva também a desaprovação dos brasileiros que têm a idade de Bolsonaro, 65 anos, ou mais: 47,5%. E a maior taxa de dúvida: 22,5%. É baixa a maior aprovação de Bolsonaro: 36,8% na faixa dos 36 aos 65 anos. A maior reprovação está entre jovens de 16 a 19 anos: 71,9%. A Orbis entrevistou 2.163 pessoas em todo o território nacional. A pesquisa foi realizada na segunda-feira (30). (Diário do Poder)
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