Picos(PI), 30 de Abril de 2025

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Médicos do HRJL não paralisarão atividades

De acordo com o diretor do Sindicato dos Médicos em Picos o número de profissionais no local é insuficiente

28/06/2016 - Jesika Mayara

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c0a6944b15b32de4806868a7aa45.jpg Hospital Regional Justino Luz (Foto: Jesika Mayara)
c0a6944b15b32de4806868a7aa45.jpg Hospital Regional Justino Luz (Foto: Jesika Mayara)

O Sindicato dos Médicos do Piauí decidiu, em assembleia geral, que a categoria vai paralisar as atividades por 72 horas, a partir desta terça-feira, 28. Durante o movimento, serviços como consultas, exames e cirurgias eletivas serão totalmente paralisados.

A categoria alega que o reajuste salarial de 30%, firmado com o governo ainda no ano passado, não foi pago no mês de maio, data da base da categoria. O diretor do Sindicato dos Médicos em Picos, José Almeida, fala sobre a luta salarial da categoria.

“A luta salarial dos médicos vem há algum tempo. Primeiro existiu a progressão médica, depois foi criado o Plano de Cargos e Salários, posteriormente foi acordada uma progressão e depois um reajuste que já havia sido negociado desde o ano passado e não foi cumprido. Então a categoria resolveu realizar a paralisação de advertência”, explicou.

Ainda segundo José Almeida, em Picos não haverá prejuízo à população, uma vez que só existe o Hospital Regional Justino Luz que trabalha para o estado. “Lá o número de médicos é insuficiente e não se tem como paralisar os atendimentos por ser um pronto socorro. Lá não haverá paralisação. Existe a lei da greve que em prontos socorros deve-se funcionar com 30% do efetivo, no meu entender já funciona com esse percentual, lá precisa de muitos mais profissionais”.

O HRJL é referencia para uma população de 500 mil habitantes, entretanto o número de profissionais não é o suficiente para atender a demanda, faltas profissionais de diversas especialidades e no local não está programada nenhuma paralisação.

A categoria afirma que essa paralisação é uma advertência e se posteriormente não houver avanços, a deflagração de greve não está descartada.

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