28/09/2017 - Jesika Mayara
Teve início por volta do meio dia desta quinta-feira, 28, a audiência de instrução do acusado de assassinar Daniel Marcos Ferreira, cabo da Polícia Militar. O crime aconteceu na manhã de 11 de maio dentro da sede do Grupamento da Polícia Militar da cidade de Paquetá.
A audiência acontece na 5ª Vara da Comarca de Picos e é conduzida pela juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho. O processo tramita em 1º grau.
O Ministério Público pede condenação de Wagner Bezerra Lima por homicídio doloso triplamente qualificado. Serão ouvidas três testemunhas de acusação e outras três de defesa, além do réu. Entre as testemunhas de acusação estão pessoas residentes na cidade onde o crime ocorreu.
A audiência de instrução é o momento que as partes poderão produzir as provas orais no processo, ou seja, ouvir as testemunhas e o depoimento pessoal das partes. Depois, a instrução processual ainda pode continuar com a produção de provas periciais, que normalmente são realizadas por profissionais que o juiz determina quem são.
Crime
O cabo foi morto após abordar Wagner Bezerra Lima e o conduzir até o GPM, ao adentrar ao prédio, a vítima e acusado travaram luta corporal, e o policial foi morto com disparos da sua própria arma. Policial é assassinado em Paquetá
Wagner Bezerra Lima foi capturado horas após cometer o crime, há cerca de 10 quilômetros. Mai de cinquenta policiais de toda a região participaram da busca pelo acusado, encontrado em um matagal. Relembre!
Ficha criminal
Com passagens por roubo e porte de armas, além de ser suspeito de cometer uma tentativa de homicídio na Rua São Pedro, Wagner Bezerra Lima, que é mais conhecido como “Guiné” é considerado pelas autoridades policiais como sendo de alta periculosidade. O mesmo reside no bairro São Vicente, em Picos.
Em pesquisa a Consulta Pública do Tribunal de Justiça do Piauí, é possível constatar que Wagner possui registros de delitos desde a sua adolescência, sendo estes por roubo majorado, porte ilegal de arma de fogo e por roubo qualificado.
Acusado de matar PM é considerado de alta periculosidade
Após cumprir alguns anos de reclusão na Penitenciária Regional José de Deus Barros, em Picos, Wagner foi solto em meados de novembro do ano passado.