Picos(PI), 17 de Novembro de 2025
POLITICA EM PAUTA

Ministro Fachin arquiva novo pedido de liberdade de Lula

Em: 22/06/2018
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Foto: Divulgação

O ministro Luís Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou na noite desta sexta (22), o novo pedido de liberdade de Luís Inácio Lula da Silva (PT), que está preso desde o último dia 07 de abril. Como antecipado pela Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, para que o STF analisasse o novo pedido, era necessário que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgasse a admissibilidade do recurso extraordinário, negada hoje pela vice-presidente do TRF4, desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrère. De acordo com Fachin, o pedido de Lula ficou prejudicado e sequer poderá ser analisado pela Segunda Turma do STF. Com a nova situação, o presidente da Segunda Turma, ministro Ricardo Lewandowski, já retirou a ação da pauta da reunião da próxima terça-feira (26). Com o arquivamento, o ex-presidente Lula continuará preso em Curitiba (PR), em cumprimento da pena de 12 anos e 1 mês a qual foi condenado, no âmbito da Operação Lava Jato, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.
Com informações do Diário do Poder

Por unanimidade, STF libera sátiras sobre candidatos nas eleições

Em: 21/06/2018
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Foto: Divulgação

Em decisão unânime os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira (21) permitir que os veículos de comunicação façam sátiras e emitam opiniões a favor ou contra políticos durante o período eleitoral. Com a decisão, a Lei das Eleições, artigo 45 da Lei 9.504/97 que criou restrições, “uso de trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito”, foi declarada inconstitucional. O julgamento teve início ontem, com o voto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes que votou pela inconstitucionalidade do artigo, ressaltando que a Constituição Federal não prevê a restrição prévia de conteúdos. O voto de Moraes foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli. Na sessão de hoje, o ministro Luiz Fux também entendeu que o artigo representa censura prévia. Já Celso de Mello afirmou que o Supremo não pode admitir qualquer tipo de restrição estatal para controlar o pensamento crítico. “O humor como causa e o riso como sua consequência qualificam-se como elementos de desconstrução de ordens autoritária, impregnadas de corrupção, cuja nocividade à prática democrática deve ser neutralizada”, argumentou. Os votos dos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mende e Marco Aurélio e a presidente do STF, Cármen Lúcia acompanharam a maioria da Corte. (Com informações ABr)

STJ decide restringir foro privilegiado de governadores

Em: 20/06/2018
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Plenário do STJ (Foto: Divulgação)

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (20) restringir sua competência para julgar casos relativos a governadores, desembargadores e outras autoridades, conforme previsto na Constituição. Com a decisão do tribunal, governadores e membros de tribunais de contas dos estados vão continuar respondendo a processos no STJ somente se os crimes que lhe são imputados ocorreram quando estavam no cargo ou relacionados com o mandato. Caso contrário, as acusações serão enviadas para a primeira instância da Justiça. A medida foi tomada a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, no mês passado, restringiu o foro por prerrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, para deputados e senadores. A questão começou a ser julgada em maio, quando a Corte passou a analisar se o STJ poderia, por iniciativa própria, também adotar algum tipo de restrição ao foro privilegiado. O caso concreto que levou o tema a debate na Corte Especial diz respeito a um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal denunciado por estelionato pelo Ministério Público Federal (MPF). O crime teria sido cometido quando ele era deputado distrital, cargo que não tem foro no STJ. Composta pelos 15 ministros mais antigos do STJ, a Corte Especial é o colegiado a quem cabe julgar ações penais contra pessoas com foro no tribunal superior, onde tramitam atualmente 200 processos do tipo, sendo 93 inquéritos e 72 ações penais.
Com informações da Agência Brasil

STF julga hoje ação penal contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo

Em: 19/06/2018
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Senadora Gleisi Hoffmann (Foto: Agência Câmara)

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga hoje (19), a partir das 14h, ação penal proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. No processo, os cinco ministros do colegiado vão decidir se condenam ou absolvem os acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato. De acordo com a denúncia, Gleisi teria recebido R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010. O valor teria sido negociado por intermédio de Paulo Bernardo e do empresário Ernesto Kluger Rodrigues, que também é réu. No entendimento da PGR, o valor da suposta propina paga a Gleisi é oriundo de recursos desviados de contratos da Petrobras, conforme citações feitas pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores das investigações. A Segunda Turma é composta pelos ministros Edson Fachin, relator da ação, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Em documento encaminhado ao Supremo durante a fase de defesa, os advogados do casal afirmaram que as acusações são “meras conjecturas feitas às pressas”, em função de acordos de delação premiada. “A requerida [senadora] jamais praticou qualquer ato que pudesse ser caracterizado como ilícito, especialmente no bojo do pleito eleitoral ao Senado no ano de 2010, na medida em que todas as suas contas de campanha foram declaradas e integralmente aprovadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou a defesa, na ocasião.
Com informações da Agência Brasil

Ministério da Segurança Pública está na pauta do Senado desta terça-feira

Em: 18/06/2018
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Foto: Divulgação

O Senado faz sessão plenária amanhã (19) para votar o projeto de lei de conversão da Medida Provisória 821/2018, que cria o Ministério da Segurança Pública. A nova pasta absorve algumas atribuições antes vinculadas ao Ministério da Justiça. O texto tranca a pauta de votações da Casa. O relator da Comissão Mista da MP 821, senador Dário Berger (MDB-SC), alterou o texto original para tornar permanente o órgão. Entre as competências do novo ministério estão coordenar e promover a integração da segurança pública em todo o território nacional em cooperação com os demais entes federativos; exercer, planejar, coordenar e administrar a política penitenciária nacional; e o patrulhamento ostensivo das rodovias federais, por meio da Polícia Rodoviária Federal. Também caberá à pasta exercer a política de organização e manutenção das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal; e a defesa dos bens e dos próprios da União e das entidades integrantes da administração pública federal indireta. A estrutura do ministério será composta pelo Departamento de Polícia Federal; Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Conselho Nacional de Segurança Pública, Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão responsável pela Força Nacional de Segurança Pública. Outro item da pauta é o Projeto de Decreto Legislativo 61/2018, que autoriza a venda de etanol diretamente do produtor aos postos de combustíveis. Atualmente, essa venda direta é proibida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Com informações da Agência Brasil

Brasil deixou de arrecadar R$ 354,7 bi com renúncias fiscais em 2017

Em: 17/06/2018
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Foto: Ilustração

Com meta de déficit primário de R$ 159 bilhões neste ano e com um teto de gastos pelas próximas duas décadas, o governo teria melhores condições de sanear as contas públicas, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), concedendo menos incentivos para determinados setores da economia. O relatório do TCU das contas do governo em 2017, aprovadas com ressalvas na última quarta-feira (13), revelou que as renúncias fiscais somaram R$ 354,7 bilhões no ano passado. O montante equivale a 30% da receita líquida do governo no ano e supera os déficits da Previdência Social e do regime de aposentadorias dos servidores federais, que somaram R$ 268,8 bilhões em 2017. Segundo o TCU, 84% das renúncias têm prazo indeterminado, o que faz a perda de arrecadação ser incorporada às contas do governo. A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que cada renúncia fiscal seja custeada com alguma receita, seja com o aumento de outros tributos ou com a alta da arrecadação gerada pelo desenvolvimento da economia. O TCU, no entanto, constatou que 44% dos incentivos fiscais não são fiscalizados por nenhum órgão, o que levou o ministro Bruno Dantas a recomendar que os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil montem um grupo de trabalho para verificar a eficácia das renúncias fiscais. Segundo a Receita Federal, as desonerações (que compõem uma parte das renúncias fiscais) estão estabilizadas em 2018, depois de caírem levemente em 2017.
Com informações da Agência Brasil

Senado vota na terça projeto de venda direta de etanol aos postos

Em: 15/06/2018
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Foto: Ilustração

Está próximo de acabar o reinado das distribuidoras de combustíveis, que, sob a curiosa proteção da Agência Nacional do Petróleo (ANP), têm atuado como atravessadores, encarecendo o preço do etanol aos postos. O Senado votará em regime de urgência, na terça-feira (19), projeto do senador Otto Alencar (PSD-BA) extinguindo o “cartório” que obriga os produtores a vender seu etanol apenas aos atravessadores. O projeto anula a proibição, pela ANP, da venda direta aos postos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.A venda direta, segundo especialistas, reduzirá o preço do etanol, que finalmente poderá concorrer com a gasolina no mercado de carros flex. As distribuidoras/atravessadores vendem etanol aos postos pelo dobro do que pagam ao produtor. O etanol nunca fica atraente para compra. Os distribuidores ganham muito dinheiro com etanol, mas o desprezam. “Somos vendedores de petróleo”, costumam dizer seus controladores.

Temer deu aval para comprar silêncio de Cunha, afirma PF

Em: 14/06/2018
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Foto: Divulgação

No relatório final da Operação Cui Bono, que investiga irregularidades na Caixa Econômica Federal, a Polícia Federal (PF) afirma que o presidente Michel Temer esteve envolvido na tentativa de compra de silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do operador Lúcio Funaro. A conclusão da PF se baseia no áudio gravado por Joesley Batista, da J&F, em que o presidente diz a famosa frase: “Tem que manter isso aí, viu?”, após o empresário afirmar que estava “de bem” com Eduardo Cunha”. De acordo com a PF, foram encontrados “indícios suficientes de materialidade e autoria” atribuíveis a Temer. A PF diz que o presidente incentivou Joesley Batista a manter pagamentos a Cunha e Funaro, que estavam presos, para que os dois não fizessem acordos de delação premiada. Em delação premiada, o executivo afirmou ter feito pagamentos de R$ 5 milhões após a prisão de Cunha como saldo da propina de R$ 20 milhões pela relacionada à desoneração tributária do setor do frango. Também narrou pagamentos mensais de R$ 400 mil em benefício de Funaro. Ele relata que Temer tinha ciência disso. Após a delação da JBS, Funaro fez um acordo e admitiu que tinha recebido dinheiro para ficar em silêncio. O caso motivou uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer, barrada pela Câmara dos Deputados. O processo voltará a tramitar quando terminar o mandato do presidente.

Com informações do Diário do Poder

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