A cúpula do PTB do Piauí irá se reunir nesta quarta-feira (19) com o presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson, em Brasília. De acordo com o deputado Nerinho, ele e a deputada Jannaína Marques irão pedir que o partido reveja a resolução nacional que proíbe coligação com partidos de esquerda. Essa decisão afeta diretamente o partido no Piauí, que apoia a base do governador Wellington Dias (PT). Caso a mudança não seja possível, os dois deixarão a sigla. "O PTB é aliado ao PT no Piauí desde 2014. Essa decisão nos obriga a deixar o PTB e buscarmos outra agremiação" - disse Nerinho, que também descarta a possibilidade de seguir o ex-senador João Vicente Claudino na oposição. “Essa decisão do João Vicente é uma questão pessoal.O senador Ciro fez um convite para ele. O João Vicente de pronto aceitou. Temos conversado muito sobre isso. Ele nos deixa muito a vontade. Não há pressão. Ele entende que somos governo e vamos continuar”, destacou. Nerinho e Jannína esperam uma definição sobre a regra eleitoral que valerá para a disputa proporcional de 2022, para definir o novo partido. (Com informações do Cidadeverde.com)
A atividade industrial voltou a crescer no mês de março, com uma alta de 2,2% no faturamento das indústrias, segundo a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O resultado do mês de março compensa em parte a queda de 3,6% no faturamento registrado em fevereiro, quando a atividade industrial sentiu os efeitos da segunda onda da pandemia de covid-19. Na comparação com o mês do ano passado, a alta no faturamento de março foi de 12,7%. Contudo, é importante lembrar que em março de 2020 os resultados foram afetados pelos primeiros efeitos da pandemia de covid-19 sobre a atividade industrial. A pesquisa também registrou alta de 0,9% no número de horas trabalhadas em março, revertendo queda de 0,5% em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 10,7%, o que “reflete a recuperac?a?o da crise e a consolidac?a?o em um patamar superior ao verificado antes da pandemia”, disse a CNI no material de divulgação. A massa salarial (soma dos salários pagos corrigida pela inflação) também teve alta em março deste ano, quando cresceu 2,2%, mas apresentou uma queda de 4,6% na comparação com março de 2020 e ainda se mantém em patamares abaixo do pré-pandemia. (ABr)
O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), revogou nesta quinta-feira (6) a prisão domiciliar do ex-deputado federal Eduardo Cunha. O magistrado atendeu ao pedido de habeas corpus protocolado pela defesa no processo que está relacionado à Operação Sepsis, investigação que apurou o suposto pagamento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Na decisão, o desembargador disse que Cunha está preso há mais de quatro anos e não há riscos para o andamento do processo. Na semana passada, em outra decisão, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, revogou outro mandado de prisão contra o ex-deputado. Na decisão, a 8ª Turma determinou que Cunha está proibido de deixar o país e deve entregar à Justiça todos os passaportes que possui. (ABr)
Em meio ao aumento da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) subiu os juros básicos da economia em 0,75 ponto percentual pela segunda vez consecutiva. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic de 2,75% para 3,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em comunicado, o Banco Central indicou que deve elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual na próxima reunião, em 15 e 16 de junho. "Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização parcial do estímulo monetário com outro ajuste da mesma magnitude. O Copom ressalta que essa visão continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação", destacou o texto. Pela primeira vez, o Copom destacou que leva em conta a "suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego" em suas decisões, desde que o estímulo para o crescimento econômico não comprometa a estabilidade dos preços. A novidade está relacionada à nova lei de autonomia do BC, que estabelece o controle da inflação como objetivo principal do órgão, seguido da manutenção do crescimento econômico e do emprego como objetivos secundários. (ABr)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) decidiu extinguir a Comissão de Reforma Tributária, que vinha discutindo a alteração na cobrança de taxas desde 2020. A informação foi divulgada pelo deputado Marcelo Ramos (PL-AM) no fim da tarde desta terça-feira, 4, em suas redes sociais. Segundo Ramos, a Comissão teria extrapolado o prazo de sessões e, “por força do Regimento Interno da Casa”, foi extinta. Com a extinção, o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) sobre o tema, que foi apresentado na tarde de hoje na Casa, não terá validade. (Com informações da Jovem Pan)
Um dia após a aprovação do afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro, o vice na chapa eleita, Cláudio Castro, tomou posse ontem, dia 1º, como governador efetivo do Estado. A cerimônia ocorreu na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Castro foi eleito vice-governador na eleição estadual de 2018 e tornou-se governador em exercício em 28 de agosto do ano passado, depois que Witzel foi afastado temporariamente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido a investigação sobre corrupção na saúde do Rio de Janeiro. Em seu discurso de posse, Castro defendeu o diálogo com os outros poderes e destacou que é necessário reconstruir o estado com austeridade nas contas públicas, recuperar a confiança dos investidores, gerar empregos, lutar contra a fome e a covid-19 e reduzir índices de violência. Cláudio Bomfim de Castro e Silva nasceu em Santos (SP). Formado em Direito, é advogado, músico e compositor. Foi chefe de gabinete da Alerj por 12 anos e, em 2016, foi eleito vereador da cidade do Rio. (ABr)
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (29) o pedido de senadores governistas para tirar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) do cargo de relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Ontem (28), os senadores Marcos Rogério (DEM-RO), Jorginho Mello (PL-SC) e Eduardo Girão (Podemos-CE) protocolaram um mandado de segurança no Supremo para afastar o relator. Para os parlamentares, congressistas com parentesco em primeiro grau com possíveis alvos da investigação devem ser considerados impedidos. Renan Calheiros é pai do governador de Alagoas, um possível investigado. Na decisão, Lewandowski entendeu que não cabe interferência do Judiciário na questão. “Tudo indica cingir-se o ato impugnado nesta ação mandamental a um conflito de interpretação de normas regimentais do Congresso Nacional, o qual, por constituir matéria de cunho interna corporis, escapa à apreciação do Judiciário”, decidiu o ministro. (ABr)
Em um dia de otimismo no mercado internacional, o dólar teve queda expressiva e fechou abaixo de R$ 5,40 pela primeira vez desde fevereiro. A bolsa de valores recuperou-se da queda de ontem (27) e fechou no nível mais alto em quase duas semanas. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (28) vendido a R$ 5,362, com recuo de R$ 0,10 (-1,82%). A moeda norte-americana operou em queda durante toda a sessão, mas intensificou o recuo durante a tarde, depois que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) divulgou o resultado da reunião dos últimos dois dias. Na menor cotação desde 2 de fevereiro, quando tinha fechado a R$ 5,355, a divisa acumula queda de 4,7% em abril. No ano, o dólar acumula alta de 3,33%. Hoje, o real teve o melhor desempenho entre as principais moedas de países emergentes. A euforia no câmbio estendeu-se ao mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quarta aos 121.052 pontos, com alta de 1,39%. Além da repercussão da decisão do Fed, o indicador foi impulsionado por ações de bancos, após a divulgação do balanço de instituições financeiras. (ABr)